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terça-feira, 31 de julho de 2007

Mercedes faz comercial da vida real

Os amantes da velocidade já estão viralizados. Um comercial da Mercedes transporta a disputa pela melhor posição na Fórmula 1 para a vida real, com bom humor característico das peças virais, e com uma verdadeira rivalidade entre o bicampeão mundial Fernando Alonso e o novato Lewis Hamilton, líder do campeonato. Ambos são piloto da McLaren Mercedes. Para quem não conhece, no final do comercial, eles encontram o bicampeão Mika Hakkinen, ex-piloto da equipe. Para ver, basta clicar em http://www.youtube.com/watch?v=n2WPJjmgWMc

Hábitos de consumo da Terceira Idade

À medida que a população acima de 60 anos cresce no Brasil, aumenta também o interesse das empresas em atender este público, que consome mais que os jovens, segundo pesquisa realizada pela Itaucard. De acordo com os Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento do Banco, somente no primeiro semestre deste ano, essa faixa etária respondeu por 10% do valor das compras feitas com cartão no País, respondendo por um faturamento de R$ 8,4 bilhões.
Ainda segundo o levantamento do Itaú, as compras da Melhor Idade se concentram mais nos ramos de alimentação, turismo & entretenimento e saúde. Somente nas agências e operadoras de turismo, este público gasta, em média, R$ 2.155, número 34% superior à dos portadores de cartão mais jovens. O rendimento médio mensal da população com 60 anos ou mais é de R$ 1.678, ante R$ 1.462 da população com até 59 anos.
Quando utilizam o cartão de crédito, o ticket médio deles é de R$ 98,6, contra a média de R$ 91,8 das demais faixas estarias. E a participação da terceira idade tende aumentar, conforme comenta Fernando Chacon, diretor de Marketing de Cartões do Itaú. “Para se ter uma idéia, a estimativa é que o número de cartões de crédito entre as pessoas de 60 anos ou mais cresça 7,3% em 2007, quando comparado com 2006, crescimento superior ao da população com esta faixa etária. Ao final de 2007, os portadores de cartões de crédito na Terceira Idade movimentarão R$ 18 bilhões”, afirma o diretor.

Agência leva executivos de marketing para a cozinha

A Conectis realiza hoje o Gourmet Marketing Experience com os principais executivos da área de marketing de grandes empresas, que vão participar de uma clinica culinária com a chef Ana Luiza Trajano, do restaurante Brasil à Gosto. O evento será realizado no Atelier Gourmand, em São Paulo. Além da entrega dos dólmans (jaleco de chef), a noite começa com um coquetel para os participantes. Serão servidas três opções de prato, apresentadas pela chef, sendo que o principal será produzido - em duplas ou trios - pelos próprios convidados. Entre outras empresas, estão confirmadas as participações de executivos de marketing da Atento, Citröen, KPMG Consultoria, EDS, Embratel, Ericsson, Intel, SAP, Sky, Speedo e Visa.

Dificuldades

As micro e pequenas empresas poderão enfrentar mais dificuldades do que as médias e grandes, com a Nota Fiscal Eletrônica. Vários Estados já adotaram o novo sistema de envio de notas fiscais, reduzindo a burocracia, mas as micro e pequenas empresas não assimilaram a mudança. As notas fiscais eletrônicas ainda são alvo de muitas críticas, embora o modelo seja irreversível.

Somos Estratégicos Hoje? E Amanhã...?!

Carlos Alecrim

É curioso observar que, em diversos momentos, muitos executivos adotam uma postura estratégica unilateral. É relativamente comum comentários ou expressões tais como:
"Com este conceito de comunicação eu não compraria este produto", ou ainda, "- Desta forma eu não compraria". Ou expressões semelhantes.
Em diversos momentos estamos lançando para o mercado produtos e serviços para consumidores com necessidades e desejos totalmente distantes dos nossos!
Devemos lembrar que "cabe ao bom estrategista reunir informações e dados de mercado que lhe permitam teatralizar e pensar como o público-alvo que ele visa atingir e nunca partir da posição que o público-alvo será obrigado a pensar como pensa o estrategista".
Aí está nossa verdadeira competência como profissionais de mercado! Realizar o "design da oferta" com benefícios e valores agregados que posicionem esta oferta para o target priorizado.
Na "visão relacional do marketing" devemos atrair perfis de consumidores, clientes ou usuários que percebam esta qualidade intrínseca da oferta, afinal, qualidade é o que o cliente acha que é!
Logo, devemos realizar pesquisas ou questionar o cliente com pertinência estratégica, coletar os dados, tratá-los, gerar informação e conhecimento que, com competência estratégica, aproximarão a oferta do consumidor e, reciprocamente, o consumidor se aproximará da oferta. Isto é, se vamos fazer perguntas ao nosso cliente, devemos usar as informações que estarão encobertas nas respostas. Devemos tratar estas informações e oferecer ao nosso cliente ou consumidor o que ele quer ou precisa.
Infelizmente, a maioria das pesquisas pouco ou nada beneficiam o próprio cliente! Não podemos continuar errando deste jeito! Não numa época em que a informação está, cada vez mais democratizada e é transmitida numa velocidade cada vez maior!
Neste sentido, lembro-me da grande lição que eu recebi de uma vendedora num shopping, em Memphis. Pelo tempo que estive lá precisei comprar algumas roupas e, entre estas, comprei uma calça cinza. Ela me fez preencher uma ficha cadastral e eu coloquei o endereço do "campus" da Universidade do Tenesee (UT). Alguns dias depois, eu recebi uma carta bem diagramada, num envelope timbrado da loja, assinado pela vendedora que havia me atendido.
Entre outras coisas o texto dizia (vou apresentá-lo traduzido):
"Caro Sr. Carlos (Dear Mr. Carlos),
Você esteve aqui no dia xx/xx e comprou alguns produtos comigo. Aproveito para agradecer pela oportunidade de atendê-lo. Entre estes produtos que você comprou, estava uma calça cinza, modelo tal, manequim tal.
Lembrei muito de você! Acaba de entrar em promoção um blazer preto que combina com ela.
Já separei um blazer no seu manequim, que está com o seu nome, guardado e esperando por você. Acredito que você se interesse por ele.
Ah! Quando você vier, não esqueça de trazer esta carta, com este código no canto inferior direito. Eu separei um lindo chaveiro de couro, brinde da nossa loja, que você levará de presente!
Eu e o blazer estamos esperando por você!
Atenciosamente,
XXXXXXXXXXXXX
P.S.- Esta promoção e o blazer esperam por você até o dia xx/xx."
Estratégico, não é?! Isto chama-se "venda cruzada". A partir de um produto ou serviço, vamos oferecer outros bens que atendam ao mesmo cliente, com a mesma pertinência estratégica. Naquele instante, no mundo inteiro, somente aquela loja e aquela vendedora possuíam esta valiosa informação sobre um cliente ou consumidor. Quem comprou? O que comprou? Quando comprou? Em que quantidade? Qual o valor? Como pagou? Onde mora? Tudo isto, todas estas informações, podem ser obtidas numa única compra. Precisamos saber o que perguntar e o que vamos fazer com as respostas! Felizmente, souberam o que fazer com a informação!
Se esta comunicação foi realizada por iniciativa da vendedora, este varejo teve, naquele instante uma "vantagem competitiva circunstancial", uma ação ou atitude isolada e não incorporada à vocação da loja e da marca. Caso esta atitude faça parte da cultura da loja (coisa que eu acredito), temos um exemplo de "vantagem competitiva essencial". Uma ação ou atitude dimensionada, estrategicamente, para ampliar a pertinência da venda e do relacionamento com o cliente, ampliando o seu valor patrimonial.
Marketing de Relacionamento é assim! Suas ações tem início e meio, mas, quando será o fim?!
NUNCA! Nestes dias de acirrada concorrência, específica ou genérica, queremos que nosso mercado repita compra conosco, por um prazo amplo e "infinito enquanto dure".
Parafraseando o conhecido autor, "você é responsável por aquele que cativa", logo, devemos identificar e atrair consumidores ou clientes lucrativos e desenvolver uma grande capacidade de retenção de mercado, - lembrando que mercado é gente que compra com a gente!
Mas, uma das grandes questões é: "-Estamos preparados para vender para o consumidor da próxima década?"
O adolescente de hoje - de 12 a 17 anos - será o consumidor ativo e opinativo do mercado nos próximos dez anos. Este novo consumidor não conhece o mundo sem PC, internet, código de barra, telefonia móvel, etc. Infelizmente, também não conhece o mundo sem AIDS. Esta nova célula de consumo estará demandando uma nova realidade de mercado dentro e fora das organizações, como profissional e como consumidor.
Pesquisa realizada pela empresa americana Roper Starch revela que 63% das crianças e adolescentes com idade entre 9 e 17 anos preferem navegar pela Internet a assistir TV. Destes, 55% também trocam a conversa ao telefone pela Web. O estudo ouviu 500 meninos e meninas e conclui que o grupo mais velho - idades entre 15 e 17 anos - acessa a Rede em media 4,5 dias por semana, contra a média de 2,8 dias no grupo de 9 a 11 anos. A comunicação é o item preferido - 59% usam e-mail e 52% mandam mensagens instantâneas.
Abandonado numa ilha deserta - o que você iria preferir como companhia? Entre Internet, TV e telefone, a pergunta foi feita nos EUA pelo Instituto Cyberstudy em parceria com a AOL. Os americanos ficaram com a Web (67%) contra telefone (22%) e televisão (8%). Outras informações interessantes - 52% das famílias mudaram o lugar dos móveis para receber o computador, tal como fizeram nos anos 50 para hospedar o televisor. Outros números - 88% dos americanos usam a Internet para trocar mensagens com amigos e parentes, 35% recorrem ao e-mail como 1ª opção de comunicação, e, quem diria (!), 78% dos americanos estão vendo menos TV do que antes.
10 milhões de casas terão redes ate 2003! Pesquisa divulgada nos EUA pelo YanKee Group prevê que, nos próximos 3 anos, 10 milhões de casas americanas vão ter redes instaladas. Inicialmente, a "reforma digital" vai permitir acesso a Internet de qualquer ponto das residências. Vai servir também para a futura integração de aparelhos como televisão, telefones e equipamentos de som. O estudo apresentado no seminário "Making the Networked Home a Reality", em Santa Clara, na California, aponta o crescimento do acesso broadband como principal fator de interesse das famílias pelas soluções de "home networking" e revela que atualmente 650 mil residências nos EUA já possuem algum tipo de rede instalada.
Estes comentários e observações apontam para um "admirável mercado novo", para o qual vender, obter a preferência e manter será ainda mais complicado e as empresas, como "ficção jurídica" (numa empresa afinal, são pessoas do lado de dentro servindo pessoas do lado de fora) precisarão de profissionais mais atentos a relacionamentos de longo prazo e aptos a desenvolver esta "essência interativa".
Em tempo, por onde andam seus amigos de infância e como estão seus relacionamentos de longo prazo?
Aguardo comentários e sugestões. Vamos iniciar um relacionamento!

Carlos Alecrim
Consultor de Empresas, Professor de Pós-graduação da (FGV) Fundação Getúlio Vargas e do (IBMEC) Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais.
Membro do Conselho Consultivo da (ABEMD) Assoc. Brasileira de Marketing Direto.
VP do Clube dos Executivos de Marketing, (ABA) Assoc. Brasileira dos Anunciantes.
CarlosAlecrim@aol.com

Melhor ter clientes difíceis do que não ter cliente algum!

Harry Friedman
Gerenciar o atendimento no varejo nunca foi uma tarefa simples. Questões como o padrão de qualidade do atendimento, lidar com clientes difíceis e ainda formar uma equipe que trabalhe como um time são preocupações constantes do gerente que está "antenado" ao que acontece em seu salão de vendas.
Na maioria das vezes, quando o gerente procura descobrir por que a equipe não consegue cumprir as normas de atendimento ao cliente, ouve desculpas como: "O cliente estava mal-humorado e não gostou de nada" ou "Ele veio só trocar o tamanho". Às vezes, enfrenta até mesmo discussões dentro da loja, quando acaba, lamentavelmente, perdendo o cliente.
Bem, clientes difíceis fazem parte da realidade das lojas de varejo e, embora você possa ter desejado que alguns dos clientes furiosos com os quais já se deparou nunca tivessem entrado em sua loja, é verdade que: um cliente difícil é muito melhor do que não ter cliente algum.
É possível satisfazer clientes difíceis, mas não clientes inexistentes. Da mesma forma, se um cliente entra pela sua loja num acesso de fúria, com um monte de reclamações e uma sacola cheia de devoluções, contente-se com o fato de que ele está lá. Isto mesmo, considere-se uma pessoa de sorte.
Se este cliente não tivesse voltado, você não teria a menor chance de salvar a venda ou reaver futuras oportunidades de negócios. Em vez de procurar outro lugar para fazer compras, este cliente está lhe dando a chance de acertar as coisas.
Um cliente insatisfeito pode causar muitos danos e fazer com que sua loja perca milhares de dólares em lucros. Milhares de dólares? Será que um cliente pode realmente ser tão importante ou tão valioso? COM CERTEZA, um cliente insatisfeito já é demais. Veja por que:
1. Estimativas dizem que um cliente insatisfeito contará a até 20 pessoas a má experiência em sua loja. Se você não fizer nada para contentar o cliente aborrecido, estará se arriscando, não só a perder os negócios com esta pessoa para sempre, como também a perder vários clientes de uma só tacada.
Custa pelo menos cinco vezes mais conseguir um cliente novo do que reter um cliente existente. É simplesmente caro demais deixar um cliente sair da sua loja insatisfeito.

Harry J. Friedman é a maior autoridade em vendas e gerência no varejo. Dono de rede de lojas, palestrante reconhecido internacionalmente, autor e treinador de mais de 250.000 varejistas, Harry J. Friedman criou o sistema de vendas e gerência no varejo mais utilizado no mundo.

O poder da 3ª idade

O Dia Online
Uma pesquisa revela o poder da terceira idade nas compras com cartões de crédito. Pessoas com 60 anos ou mais gastaram, somente no primeiro semestre deste ano, R$ 8,4 bilhões, o que corresponde a 10% do valor das compras com o dinheiro de plástico em todo o País. A previsão é que esse montante suba para R$ 18 bilhões até o fim do ano.
As despesas se concentram principalmente nos setores de alimentação, turismo, entretenimento e saúde. Nas viagens, por exemplo, os idosos desembolsaram nas agências e operadoras 34% a mais que as pessoas com até 59 anos. A compra média chegou a R$ 2.155.
Os dados fazem parte do estudo ‘Cartões de Crédito na Terceira Idade’, da Itaucard. A maior expectativa de vida da população também tem se refletido e movimentado o mercado de cartões. “A estimativa é que o número de cartões de crédito entre as pessoas de 60 anos ou mais cresça 7,3% em 2007, quando comparado com 2006, crescimento superior ao da população com essa faixa etária”, avalia Fernando Chacon, diretor de Marketing de Cartões do Itaú.
Entre os que ganham mais de R$ 500, a renda e os gastos da terceira idade superam os das demais faixas etárias. O rendimento médio é de R$ 1.678, contra os R$ 1.462 dos que têm menos de 60. O estudo indica ainda que, no primeiro semestre deste ano, a terceira idade usou mais os cartões de crédito e fez compras de maior valor. A transação média chegou a R$ 98,6, contra os R$ 91,8 dos que tem até 59 anos de idade.
“Em geral, a população vive mais e de forma mais saudável. Hoje, é comum vermos homens e mulheres na terceira idade desempenhando, com vigor e tranqüilidade, responsabilidades familiares e profissionais, destacando-se não somente sob o ponto de vista social, mas também econômico”, ressalta Fernando Chacon, do Itaucard.
Mulheres avançam e ficam mais poderosas
As mulheres estão ainda mais poderosas. A participação delas hoje representa 48,3% do segmento da população com 60 anos ou mais, maior que em 2005, quando detinham 44,3% desse mercado. Cresceram também no volume de despesas, de acordo com o levantamento feito pela Itaucard.
Em 2005, elas movimentaram 37,9% do total desembolsado pela terceira idade. Este ano, passaram a representar 41,9%. A previsão é que a melhor idade corresponda a 9,2% da população até o fim do ano.
No recorte por regiões, a Sudeste (58,5%) é a que mais concentra cartões de crédito nas mãos de quem tem acima de 60. O total chega a 8 milhões de plásticos. Em seguida, estão Nordeste (24%), Sul (7,4%), Norte (4,9%) e Centro-Oeste (4,6%).
A população de 40 a 59 anos ficou com a maior média de cartões de crédito por pessoa — três no total. Os de 18 a 59 anos têm 2,9 cartões por pessoa. Já na terceira idade esse número cai para 2,7 cartões por pessoa.

sábado, 28 de julho de 2007

CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE CONSULTORES - NATAL - RN (68a. ediçâo nacional)

Nos dias 10 e 11 de Agosto de 2007, no Praia Mar Hotel & Conventions, em Natal, com 16 horas de carga horária (9:00 às 18:00 hs.), apresentado pelo renomado especialista Dino Mocsányi, consultor empresarial por mais de 18 anos, autor dos livros "Consultoria: O que Fazer, Como Vender" (3ª edição e mais vendido em sua categoria) e "Consultoria: O Caminho das Pedras" (disponível para aquisição avulsa clicando aqui).
APRESENTADOR: Dino Mocsányi, Presidente da Mocsányi Consultores Associados e Alto Astral Eventos, foi Vice-Presidente Executivo para a América Latina da Philip Crosby & Associates e Sócio-Diretor da Coopers & Lybrand, onde implantou a área de consultoria no Brasil, Espanha, Portugal, Chile e Venezuela, tendo atuado também na Inglaterra, USA, Itália, México e Argentina. É especialista em Estratégia, Desenvolvimento e Reorganização Empresarial, Gestão de Mudanças e Transições Organizacionais, dirigiu mais de 160 projetos desde 1986.
É professor no MBA da FGV - Fundação Getúlio Vargas. Foi consultor da revista EXAME, Diretor Executivo da De Nadai, Diretor da GR Alimentação, membro do Conselho de Administração da Lince Participações, Diretor-Geral para a América Latina da Nedecon.
Detém larga experiência profissional anterior à atividade de consultoria, com 11 anos na indústria (Motorola, Siemens e Mangels), com forte vivência no exterior.
Foi Presidente do INMETRO e principal idealizador do PBQP - Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade, membro do respectivo Comitê-Executivo, junto à Presidência da República. Participou da coordenação da equipe que instituiu o PNQ - Prêmio Nacional da Qualidade.

LOCAL: Praia Mar Hotel & Conventions (http://www.praiamarnatal.com.br/), em Natal, Rio Grande do Norte.
PÚBLICO-ALVO:
- Profissionais que já atuam ou que tencionam ingressar no ramo de Consultoria, para preparação geral, metodologias de trabalho, ferramentas práticas e aperfeiçoamento para o desempenho profissional
- Sócios de micro, pequenas e médias empresas de consultoria, para enriquecimento de sua capacidade e qualidade de atendimento com metodologias e ferramentas de trabalho
- Empresas que trabalham com consultores externos, para um maior preparo e melhor entendimento e aproveitamento do trabalho destes
- Formação e instrumentalização de consultores facilitadores e multiplicadores internos das empresas.
- Estudantes, como preparação para uma carreira em assessoria, alternativa à busca do emprego tradicional.

ABORDAGEM PRÁTICA
Para profissionais que pretendem atuar, ou que já atuam como consultores, este programa aborda, de forma essencialmente prática e de aplicabilidade imediata, os principais aspectos desta apaixonante forma de exercer a própria profissão, bem como instrumentaliza os participantes com metodologias de trabalho e muitos "pulos do gato”.

OBJETIVOS DESTE PROGRAMA:
- Preparar, reciclar e instrumentalizar para o desempenho profissional como consultor de empresas, capacitando os participantes a concretizar sua própria atividade e prestar assessoria estratégica, técnica e metodológica a empresas de quaisquer ramos e portes.
- Prover conceitos e instrumentos para realizar o marketing, as vendas e a execução de trabalhos de consultoria em quaisquer especialidadade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (16 horas em dois dias):
1) CONSULTORIA: UMA DECISÃO E UM PROJETO DE VIDA
- O trabalho do Consultor
- "Estar Consultor" Vs. "Ser Consultor"
- As delícias e agruras, as oportunidades e riscos da Consultoria
- A decisão: ser consultor ou procurar emprego fixo?
- O papel do consultor interno / multiplicador
- Consultor autônomo, associado, parceria, consórcio de consultores, empregado ou sócio de uma Consultoria? - - - Quanto trabalhar, quanto ganhar, quando dizer não...
TRABALHO PRÁTICO: O plano de vida e o plano de trabalho.

2) COMO VENDER TRABALHOS DE CONSULTORIA
- Vender Vs. Ser comprado - Tornando-se conhecido... e procurado!
- Diferenças entre Marketing e Vendas de trabalhos de Consultoria
- Palestras como ferramentas de marketing
- Como escrever artigos
- Como ser convidado para palestras e seminários
- Montando apresentações, falando em público
- Como ser pautado para entrevistas - o Consultor e a imprensa
- Formas de propostas
- Como calcular os honorários
- Negociação com os Clientes
- Formas de contratos de trabalho
- Formas de remuneração com Clientes
- Planejando seu marketing, suas vendas e seus ganhos

3) COMO CONSULTORES DE EMPRESAS TRABALHAM
Os 9 papéis típicos de consultores
As 7 fases principais na atividade de Consultoria:
- Prospecção de mercado e contato inicial
- Entendimento e proposta de trabalho
- Contrato de trabalho: as diferentes formas de remuneração
- Coleta de dados e diagnóstico
- Planejamento: estabelecimento de cronogramas e responsabilidades
- Implementação dos trabalhos contratados
- Extensão, acompanhamento ou término do trabalho.
INSCRIÇÕES:
- Inscrições realizadas e pagas até 31/07 = R$ 550
- Inscrições realizadas após 01/08 = R$ 590
Consulte sobre descontos especiais para estudantes, para mais de duas inscrições simultâneas e grupos. Incluído no valor da inscrição:
- Um exemplar, com dedicatória, do livro "Consultoria: O Caminho das Pedras";
- Apostila e todos os materiais para exercícios durante o curso;
- Formulários e instrumentos de trabalho;
- Cópias de artigos de interesse;
- Uso gratuito por 90 dias de e-mail seunome.sobrenome@consultores.com.br
- Certificado de participação;
- Coffee-breaks nos dois dias do evento.

Inscrição mediante depósito em Conta-Corrente:- ALTO ASTRAL EVENTOS ME- CNPJ: 08101283/0001-70- Banco: BRADESCO- Agência: 1322-6 - Conta-Corrente: 035103-2
Pedido de inscrição através do formulário abaixo, pelo e-mail atendimento@consultores.com ou pelo tel.: (11) 5508-5805
De 10 a 11 de Agosto de 2007 Local: Natal - Rio Grande do Norte Contato: Em Natal: Adilson, tel.: (84) 9137-9137, e-mail: contato@somarconsultoria.com ou através do Atendimento do Portal Consultores Tel.: (11) 5508-5805 Email: atendimento@consultores.com

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Pesquisa mostra 100 marcas mais valiosas em 2007; Coca-Cola lidera

Com ligeiras alterações de posição entre si, as dez marcas mais valiosas do mundo neste ano são as mesmas de 2006, segundo a sétima edição da pesquisa Best Global Brands 2007, que traz o ranking das 100 marcas mais valiosas do mundo. A pesquisa foi feita pela consultoria de marcas Interbrand em parceria com a revista americana "Business Week".
A Coca-Cola manteve-se na primeira posição, repetindo o desempenho apresentado desde a primeira edição da pesquisa. A marca foi avaliada em US$ 65,234 bilhões --o valor da marca, no entanto, teve uma ligeira redução de 3% em relação ao registrado em 2006. A segunda e a terceira posições também foram as mesmas do ano passado: Microsoft (US$ 58,079 bilhões) e IBM (US$ 57,091 bilhões).
AP
Coca-Cola manteve-se na 1ª posição, repetindo o desempenho desde a primeira edição
A marca Google teve uma valorização de 44% neste ano. Foi a maior valorização entre as empresas elencadas neste ano na lista. Desde 2005 o site de buscas na internet subiu da 38ª para a 20ª posição e está avaliado em US$ 17,837 bilhões.
O diretor-geral da Interbrand no Brasil, Alejandro Pinedo, disse que o crescimento do Google reflete o aumento de negócios via internet e a prioridade que a empresa dá à gestão estratégica de sua marca. A Amazon.com, que cresceu 15% no período, depende da publicidade em canais como Google e Yahoo!.
Segundo a pesquisa, a marca Google "transmite uma percepção de simplicidade e humildade, apesar do tamanho e influência de seu negócio". "Isto indica uma gestão clara e sincera da marca, em torno de suas intenções originais", diz o texto.
As outras posições entre as dez marcas mais valiosas são: GE (US$ 51,569 bilhões), Nokia (US$ 33,696 bilhões), Toyota (32,070), Intel (US$ 30,954 bilhões), McDonald's (US$ 29,398 bilhões), Disney (US$ 29,210) e Mercedes Benz (US$ 23,568). Neste grupo, em relação ao ano passado, Nokia (5ª), Toyota (6ª) e McDonald's (8ª) subiram uma colocação cada. Já a Intel e a Disney perderam as posições 5ª e 8ª, respectivamente.
Brasil
Pinedo disse que ainda deve demorar "muito tempo" para que uma marca brasileira integre o ranking. "Só há pouco tempo o Brasil saiu do Brasil. A gestão de marcas nacionais está ainda muito incipiente no País e nos principais mercados", afirmou.
Eduardo Knapp/Folha Imagem
Para Interbrand, Havaianas tem portencial para listas futuras
Mesmo assim, as empresas brasileiras têm investido na construção de suas marcas em mercados internacionais. O diretor da Interbrand no Brasil disse que marcas fortes no país, como Itaú e Brahma, têm faturamento que as possibilitaria estar entre as marcas mais valorizadas do mundo, mas ainda não atendem alguns critérios para inclusão na lista, como ter um terço do seu faturamento vindo do exterior.
Participam da lista marcas cujo valor mínimo é de US$ 2,7 bilhões, que alcançam um terço de seu lucro fora de seu país de origem, têm dados de marketing e financeiros disponíveis a observadores externos e um amplo perfil público fora de sua base de clientes diretos.
Para entrar no ranking a empresa tem de ter um terço de seu faturamento fora do país de origem, ser uma marca com que os consumidores interajam diretamente, ser reconhecida por públicos que não sejam só o seu alvo e ter uma projeção de cinco anos de lucro crescente.
"Temos grandes marcas nacionais, construídas ao longo das últimas décadas, principalmente através de investimentos em publicidade", disse Pinedo --que destacou como outras "promessas futuras" as marcas Natura e Havaianas.
Países e setores
Os Estados Unidos lideram o ranking em número de marcas, com 53, seguidos pela Alemanha, com 10 marcas. A França e o Japão vêm em terceiro lugar, com oito marcas cada um. O país com menos marcas foi a Itália (2).
Dos 21 setores que aparecem na pesquisa, a indústria automobilística é a mais representada, com 13 marcas --duas delas entre as dez primeiras: Toyota (7º) e Mercedes (10º)--, seguida pelo setor de serviços financeiros, com 12 marcas. Os setores menos representados foram Fumo e Transportes, com uma marca cada um.
O ramo de seguradoras estreou neste ano no ranking com as marcas AIG, AXA e Allianz. Segundo a pesquisa, as empresas neste segmento investiram significativamente para se diferenciar ao longo dos anos. "Eles desenvolveram funções de gerenciamento de marca centralizadas e utilizaram patrocínio global como uma equipe de Fórmula 1 e torneios internacionais de Tênis. Com isso, aumentaram significativamente o seu alcance e reconhecimento", diz Pinedo.
Quedas
David Zalubowski/AP
Ford Motor caiu do 30º lugar na pesquisa do ano passado para 41º
As empresas que perderam mais posições estão a americana Ford Motor (que do 30º lugar na pesquisa do ano passado caiu para 41º neste), GAP (de 52º para 61º), Kodak (de 70º para 82º), Pizza Hut (66º para 74º) e Motorola (69º para 77º).
A Ford vem perdendo posições desde 2005 "por não acompanhar a onda do mercado e insistir nos modelos pesados e que consomem muita gasolina, como as picapes", diz o texto. Já a GAP caiu, entre outros fatores, "por ficar sem foco, perdida entre as tendências do mercado de moda".
A Kodak foi prejudicada por ainda estar muito ligada à produção de filmes fotográficos e por ter entrado tarde no setor de fotos digitais. No caso da Motorola, não houve lançamentos que atraíssem os consumidores e a marca acabou perdendo valor. E a Pizza Hut caiu devido à lentidão em se adaptar às exigência dos consumidores por cardápios mais saudáveis e ágeis, segundo a pesquisa (a marca registrou queda de 9% em seu valor).

Veja a lista das 100 marcas mais valiosas:
Coca-Cola
Microsoft
IBM
General Electric
Nokia
Toyota
Intel
McDonald's
Disney
Mercedes
Citi
Hewlett-Packard
BMW
Marlboro
American Express
Gillette
Louis Vuitton
Cisco
Honda
Google
Samsung
Merrill Lynch
HSBC
Nescafe
Sony
Pepsi
Oracle
UPS
Nike
Budweiser
Dell
J.P. Morgan
Apple
SAP
Goldman Sachs
Canon
Morgan Stanley
Ikea
UBS
Kellogg's
Ford
Philips
Siemens
Nintendo
Harley-Davidson
Gucci
AIG
eBay
AXA
Accenture
L'Oreal
MTV
Heinz
Volkswagen
Yahoo!
Xerox
Colgate
Chanel
Wrigley's
KFC
Gap
Amazon.com
Nestle
Zara
Avon
Caterpillar
Danone
Audi
Adidas
Kleenex
Rolex
Hyundai
Hermes
Pizza Hut
Porsche
Reuters
Motorola
Panasonic
Tiffany & Co.
Allianz
ING
Kodak
Cartier
BP
Moet & Chandon
Kraft
Hennessy
Starbucks
Duracell
Johnson & Johnson
Smirnoff
Lexus
Shell
Prada
Burberry
Nivea
LG
Nissan
Polo RL
Hertz

quinta-feira, 26 de julho de 2007

TAM vale R$ 2 bi a menos do que no dia do acidente


São Paulo
A TAM já valia ontem R$ 2,1 bilhões a menos que no dia do acidente que matou quase 200 pessoas e agravou a crise do setor aéreo. Em 17 de julho, o valor de mercado da companhia era de R$ 9,9 bilhões. Ontem, fechou em R$ 7,8 bilhões. A Gol, que vale agora R$ 9,4 bilhões, perdeu R$ 1,4 bilhão em sete dias. TAM e Gol estão entre as companhias aéreas mais valorizadas do mundo.
As ações da TAM caíram 21,6% entre o dia 17 e ontem. No dia seguinte ao acidente, a queda foi de 9,1% (ante 2,6% da Gol). Ontem, fecharam em R$ 52. Na Gol, o impacto foi menor que o da TAM no primeiro dia, mas foi aumentando à medida que a tragédia passou a afetar todo o setor. Até ontem, a desvalorização acumulada era de 14,6%.
Segundo a Economática, apenas quatro ações listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) recuaram mais que a TAM no período. Mas todos os papéis são infinitamente menos negociados que os da companhia aérea. Por isso, os preços dessas ações tendem a ter mais oscilações abruptas.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Paraíso criticado

O jornal francês Le Fígaro disse que o Brasil de Lula é “paraíso de ricos”. Em texto intitulado “Política econômica de Lula faz a alegria dos ricos brasileiros”, o diário matutino afirma que “graças às elevadas taxas de juros e ao boom das matérias-primas, o Brasil das finanças e dos negócios conhece uma era dourada”. “As fortunas brasileiras souberam tirar proveito da política econômica do governo Lula. O Nordeste, região historicamente miserável - e de onde Lula é originário - conta com mais de mil milionários, que querem reproduzir a vida da elite paulista.”

Graduação superior de Tecnologia em Gestão Pública

O governo lançou ontem o programa para formação de gestor público, para quem não tem o curso de nível superior, com dois anos de duração. Foram abertas as inscrições para o curso de graduação superior de Tecnologia em Gestão Pública, o primeiro a integrar o programa. Ao todo são 50 vagas. O curso será ministrado pela Universidade Potiguar (UnP).

Palavra do Consumidor: CUIDADO EMPRESAS!!!


VIVO - Parte II

24 de julho de 2007 às 11h30

Na semana passada, precisamente no dia 19/07/2007, registrei aqui uma SITUAÇÃO DESAGRADÁVEL por parte da VIVO, (São Paulo), que estou passando há mais ou menos 4 meses, (não consigo ligar para telefones 0800 através do meu celular, pois exigem que eu tenha crédito, quando o serviço 0800 é gratuito). Fiquei surpreso ao receber uma ligação da VIVO, referente este caso, que foi exposto no canal PALAVRA DO CONSUMIDOR como protesto e indignação. Primeiramente, PARABÉNS à CONSUMIDOR MODERNO por criarem este CANAL, dando oportunidade aos consumidores de "expressão". Aproveito e deixo aqui o meu relato de que vivemos em um mundo "moderno" e precisamos ser "Consumidores Modernos", exigindo respeito aos nossos direitos. Continuando, hoje, terça-feira, 24/07/2007, recebi a ligação do Sr. JERÔNIMO, ASSESSORIA DE IMPRENSA da VIVO, o qual dizia estar com o LAUDO da ENGENHARIA TÉCNICA, onde não constava nenhuma irregularidade em minha linha telefônica para originar chamadas para telefones 0800. SALVO se o serviço 0800 de determinado terminal, não aceitasse ligações de celulares. Porém, trabalho em uma empresa que disponibiliza o telefone 0800 para seus clientes, e estes podem originar chamadas de qualquer telefone, FIXO ou MÓVEL. Mas infelizmente não do meu telefone celular VIVO,(???). Ou seja, realmente há uma RESTRIÇÃO por parte da VIVO para chamadas em telefones 0800, ou então uma discriminação pelo fato de ter um celular PRÉ-PAGO. Segundo as AFIRMAÇÕES do Sr. JERÔNIMO, não há nenhuma irregularidade em meu telefone celular para originar chamadas 0800, em terminais que aceitam ligações de telefone móvel, mas ISTO NÃO É VERDADE. NÃO É POSSÍVEL. Não do meu celular, (???). Compreendi com esta atitude que a reclamada apenas quer incluir a palavra "RESOLVIDO" ou "CONCLUÍDO", para finalizarem os casos expostos na CONSUMIDOR MODERNO ou reponder os PROCESSOS abertos na ANATEL. Deixando de lado o RESPEITO com seus usuários, o compromisso pela QUALIDADE dos serviços prestados e ATENÇÃO às necessidades de cada usuário. Além de tudo, disponibilizam um assessor de imprensa para se comunicar com o cliente com uma POSTURA ARROGANTE e PREPOTENTE, pois não conseguiu entender o caso, e como os demais atendentes da Central de Atendimento *8486, ditam procedimentos, ressaltando-os como a maior importância na empresa e não os CLIENTES. Pensam e agem como se fossem os decisores das situações, menosprezando os próprios interesses da empresa e de seus clientes. É lamentável uma empresa TOP OF MIND, que "tem SINAL DE QUALIDADE", não dar liberdade nem aos funcionários para compreenderem situações isoladas, (feeling), e realmente resolverem tais situações. Concluindo, se posso originar chamadas de meu telefone móvel para terminais que aceitam estas ligações através do serviço 0800, por que não as faço ? Somente o meu telefone ? Ou todos os PRÉ-PAGOS? Menciono novamente, precisamos ter LIBERDADE DE ESCOLHA para VIVERMOS SEM FRONTEIRAS, pois além de SINAL DE QUALIDADE, é necessário respeito e compromisso com a satisfação de seus clientes.
Por: Laudelino Aparecido de Lima Venancio

Com vida curta, ciclo de produtos sofre cada vez mais mudanças



Uma das clássicas ferramentas existentes dentro do instrumental de marketing, o ciclo de produtos mostra sua importância ao ajudar o gestor a identificar qual o momento que vive o produto e em que estágio ele está em relação ao mercado onde atua. Acompanhar o ciclo de vida de um produto é simples e auxilia no conjunto de decisões que devem ser tomadas para a permanência de uma marca em seu mercado.
Um dos conceitos mais conhecidos apresenta características semelhantes a um período de vida humana. O dado desanimador desta comparação consiste em que esta vida se mostra cada vez mais curta. O ciclo de vida dos produtos nem sempre retrata sucesso ou fracasso devido ao seu tempo de vida.
Para o professor da ESPM, Edson Crescitelli, o produto também vive o mesmo ciclo do ser humano baseado em nascer, crescer, amadurecer e morrer. Crescitelli conta que para nós a linha do tempo é determinada, assim como a média de idade atingida pelas pessoas, o que é diferente quando falamos de um bem material. “O produto não tem uma linha determinada, ele pode durar dois, três anos ou ser um dos casos de produtos centenários”, diz Crescitelli em entrevista ao Mundo do Marketing.
Ciclo causa polêmicaAs fases deste ciclo são definidas pelo professor por Introdução, Crescimento, Maturidade e Declínio. O ciclo de vida dá algumas características do produto para que o gestor possa identificar onde ele se encaixa e realizar ações de marketing específicas para cada momento. A introdução pode ter fraco desempenho de vendas, altas despesas e distribuição incompleta. No crescimento, os investimentos ficam mais equilibrados com relação à receita e apresentam desempenho positivo. Para muitos a maturidade é a o auge do ciclo, onde o produto se estabiliza e gera lucratividade para, enfim, atingir o declínio que resulta em ações de recolocação no mercado ou simplesmente a morte.
Discordando do paralelo existente entre uma vida e um produto, Alberto Cerqueira Lima(foto), Presidente da Copernicus Marketing Consulting afirma que com o passar do tempo percebeu que o ciclo de produtos não é bem assim. Para Cerqueira, este ciclo serve apenas para os executivos responsáveis pelos produtos. “Na verdade, temos produtos que são centenários e outros que parecem um cometa”, conta Cerqueira.
Vida curta, diferenciais e culturaDeixando as comparações de lado, o prazo ou vida de um produto está cada vez mais curto segundo os especialistas entrevistados pelo site. Todos são unânimes no discurso de que o produto tem que estar se renovando a toda hora para sobreviver em um ambiente mercadológico que muda continuamente. “Praticamos o que chamamos de Metamorfose Mickey Mouse, que é a comparação do personagem original com o que existe hoje”, compara Cerqueira. A diferença só se percebe ao colocar um ao lado do outro. Esta visão explica as mudanças que acontecem com os produtos, sempre se adequando ao momento que vive buscando se diferenciar da concorrência. “Você tem que fazer outro movimento. É como num jogo de xadrez”, completa o Presidente da Copernicus Marketing Consulting.
Coordenador do MBA em Gestão e Engenharia de Produtos da Escola Politécnica da USP, Paulo Kaminski faz um alerta às empresas brasileiras para as variações do mercado e para o fato de que um projeto ou produto não é influenciado apenas pela economia ou pela tecnologia, mas também por fatores culturais, sociais e políticos.
Adaptação gera confiançaDo alto de mais de 50 anos de existência, a marca Anador é o exemplo típico de empresas que se adaptaram ao mercado e hoje falam a língua do seu consumidor. Benni Boruchowski(foto), Gerente de Linha da marca, fala da necessidade de estar em contato com o público-alvo. “A receita hoje é estar sempre oferecendo ao consumidor novos produtos, mais eficientes, que resolvam a necessidade dele nos dias atuais”, afirma em entrevista ao site.
Para Boruchowski, depois de completar meio século de mercado, as inovações nas embalagens e a modernização de sua linguagem com o público tornaram a Anador um produto “hereditário”. “Alguns jovens consumidores usam o Anador por indicação dos seus pais”, diz Benni Boruchowski.

GOL pede aos clientes que adiem viagens

Em um dos momentos mais críticos da aviação brasileira, a GOL dirige-se a seus clientes para solicitar que, se puderem, adiem viagens programadas até a próxima segunda-feira (30 de julho), na esperança de que seja restabelecido o fluxo normal do tráfego aéreo. A GOL manterá seus serviços para atender os clientes que necessitem viajar imediatamente e para levar passageiros que ficaram retidos.
Devido à redução do volume de pousos e decolagens do aeroporto de Congonhas determinado pelas autoridades, a GOL implantará, a partir de segunda-feira, uma nova malha de vôos com a transferência de parte deles para o aeroporto de Guarulhos. A relação desses vôos estará disponível no site www.voegol.com.br. A Companhia informa ainda que todas as remarcações realizadas em razão do atual momento estão isentas de taxas e pagamentos adicionais. Todos os mais de 11 mil colaboradores da GOL estão mobilizados e buscam minimizar esses contratempos.

Não basta ser empreendedor, é preciso ter tempo para a empresa crescer

A causa da grande maioria dos problemas dos empreendedores é um processo invisível e silencioso que acontece no começo de muitos negócios. Pode-se chamar esse fenômeno de “Síndrome da Fusão”, onde a vida pessoal se une com a vida empresarial e, nesse momento, começam a aparecer muitos problemas. Alguns sintomas são clássicos nessa síndrome:a) marcar reuniões, com freqüência, aos sábados, domingos ou após o expediente e o caso se torna grave quando o empreendedor acha que essas ações estão certas;b) descobrir que o patrão do negócio é o próprio empreendedor. Um patrão exigente, que cobra por resultados, não tem superiores para pedir folga e que tem de trabalhar o máximo possível para a empresa crescer, mantendo todas as pessoas que agora dependem dele.É nessa hora que é preciso cuidado, pois o estresse toma conta, a ansiedade aumenta, os papéis se misturam, os problemas crescem e a empresa começa a quebrar. É fundamental que os papéis estejam separados e que apareçam dois aspectos essenciais para o negócio: o técnico e o empreendedor.O papel de técnico é o executor, que tem o conhecimento técnico acumulado para criar e desenvolver os produtos e serviços da empresa, seu pensamento é o agora e a visão focada no seu ambiente de operação. Já o papel do empreendedor é buscar oportunidades, planejar o negócio a longo prazo, investir no desenvolvimento de estratégias, e tem visão e sonhos para a empresa.O problema para a maioria dos empreendedores é que o papel de técnico acaba tomando controle da vida e da empresa. O técnico, como todo executor, gosta de acumular o máximo possível de responsabilidades, pois tem como conceito que devido ao seu conhecimento e experiência é a pessoa ideal para fazer o trabalho bem feito. Essa atitude acaba tomando um tempo precioso do empreendedor que se vê absorvido pelo dia-a-dia operacional do negócio e não consegue ter tempo para que seu papel apareça.Tenho uma empresa de tecnologia há 11 anos, e por amor e formação fui técnico por mais uma década. Quando me dei conta que precisava parar de trabalhar no negócio para começar a empreendê-lo de verdade, as coisas começaram a mudar, a empresa a crescer e comecei a ter mais tempo livre.O papel do técnico é de grande importância para a empresa, mas ele pode e deve ser delegado. Se o empreendedor tiver de ser técnico na empresa, então ele precisa de um sócio empreendedor ou voltar a ser funcionário. Caso contrário ele será escravo do próprio negócio para sempre.A solução existe no equilíbrio desses papéis e no afastamento da Síndrome da Fusão. O lado técnico dos empreendedores precisa aprender que outras pessoas podem fazer o trabalho tão bem quanto eles. Nesse conceito, o empreendedor se foca para a organização crescer cada vez mais, dependendo cada vez menos dele. Algumas ações são fundamentais nesse processo:a) dedicar meio período por semana ao planejamento do negócio e deixar o papel de empreendedor aflorar;c) se afastar do escritório para evitar que essa tarefa seja interrompida.Talvez o lado técnico, diga que é ‘impossível se afastar 1h da empresa’, mas quanto mais o empreendedor aparecer, menos o técnico ficará para arrumará pretextos, pois ele será domado com planejamento, estratégia e delegação. Afinal, para ter uma empresa lucrativa e que funcione bem, é preciso dar tempo ao seu empreendedor!

Foi-se. Subtraia um talento da sua empresa!

Antonio Luiz Mendes Almeida Jr.

Nos dias de hoje, com o incremento da concorrência em torno dos melhores, dos verdadeiros talentos humanos, os gestores e executivos, invariavelmente, passam pelo mesmo triste ritual, o da despedida de um funcionário precioso. Para os que desenvolveram suas equipes, articularam seu entrosamento, investiram na formação dos seus talentos, é um momento, no mínimo, muito estranho e decepcionante. A sensação é similar à da derrota quando o seu time estava atacando, bem estruturado, arquitetando jogadas de efeito, passes precisos e a perspectiva de aplicar uma goleada no adversário. Repentinamente, surge do nada um atacante do outro time e pimba! Golaço, de bicicleta, finalmente cai a ficha, seu time está perdendo, não há mais tempo para reação...Já era, foi-se.
Em geral, as organizações tentam, em vão, desorganizadas, sem plano de jogo, digo, usando a tática do milho para as galinhas, todo mundo correndo e procurando o gol. A intenção principal dos gestores consiste de alguma forma em encontrar mecanismos para procurar confundir a cabeça do talento assediado. É dizer o quanto o atacante é importante para o conjunto, que não se deseja a sua saída e que os dirigentes tentarão lutar até o fim para mantê-lo no time. Fala-se que jamais será encontrado um jogador como ele bem como se mente sobre outras coisas... Novidade é sempre uma bela novidade, o ruim é que deixa de o ser bem rápido, um novo ciclo se inicia, quando outro termina. Nunca demora muito a acontecer. Não adianta se iludir com as seduções das perspectivas de mudança, pois em breve, o que não se percebeu na entrevista de seleção, não tardará a aparecer, azedando aquela imagem perfeita.
Nessas horas, um monte de coisas agita a cabeça dos talentos. O desejo de algo novo, diferente, mudar de ar. Novas perspectivas, não sei porque, são geralmente fantásticas e irrecusáveis. Financeiramente são sempre melhores. Como todos os jogadores, os talentos também desejam realizar sua “independência financeira”, coincidência ou não, vislumbrada em outro ambiente que não no atual. Idealizam-se os sonhos mais bonitos, imaginam-se sentados em uma mesa nova, sem aquele arranhão da gaveta atual, um novo e mais potente computador, o carpete, sem dúvida, será mais limpo que o recém colocado na empresa, que, aliás, a essa altura, já deve estar mais encardido do que jamais se percebeu antes. Fatores como esses podem ocupar centenas de páginas e listas infindáveis que os talentos formulam para se convencerem de que é a melhor coisa a fazer. No fundo, como dizem, a grama do vizinho é mais verde. Não tem jeito, é uma verdade inegável, temos de aprender a conviver com isso.
As organizações devem buscar mecanismos que permitam motivar, desafiar e reter seus talentos ao longo do jogo empresarial. Não adianta correr atrás do placar quando já se está perdendo o jogo. Por que não avançar antes e tentar marcar os gols? Por que esperar para ver o que o outro fará? As pessoas e empresas costumam atuar habitualmente de maneira reativa, buscam mudanças e soluções milagrosas em momentos em que simplesmente não cabe este tipo de ação. Não deveríamos aprender com os erros e mudar como diz o ditado popular? Por que não conseguimos empregar este singelo pensamento?
É inevitável. Em geral, o índice de retenção de um talento que foi assediado é mínimo, por diversas razões e nobres desculpas. Sabedores disso, mais um bom motivo para não esperarmos o tempo passar, vamos atuar agora, o momento é esse. Reflita, o que você tem feito para tornar a sua empresa e seus talentos humanos mais felizes com o trabalho deles? Quando esses talentos vão embora, vem o recomeçar, vem a sensação de perda e de decepção, desenvolvemos uma postura contrária à pessoa, nada mais que ela tenha a dizer depois de anunciada a possível mudança nos interessa ouvir, descartamos tudo imediatamente. No fundo, começamos a procurar outra pessoa, mentalmente, apesar das tentativas de resgatar a permanência do talento. É como se colocássemos uma divisão intransponível, antes e depois do anúncio da saída. Aonde chegaremos com essa atitude? Não parece mais óbvio desenvolvermos atividades e ações que incentivem a satisfação e compromisso do talento com a organização? Se sim, por que não o fazemos?!
De fato, se as empresas não conseguem recuperar um talento que está em vias de seguir outro rumo, pelo menos podem tentar atrasar sua saída...Quando a morte é inevitável, a melhor coisa é garantir a dignidade e a relação profissional. Se assim for, respeita-se a colocação do jogador, digo, do talento, muda-se de posição, assumimos o nosso lugar nas arquibancadas da vida corporativa e passamos a aplaudir e desejar o melhor nos próximos jogos. Nunca se sabe quando voltaremos a jogar com esse time ou contra o mesmo adversário. Ganhar todos os jogos é muito bom. Chegar à final em todos os campeonatos é muito mais. As vitórias e títulos são conseguidos com cooperação e trabalho de equipe liderado com inspiração e competência.
A prática traz a perfeição, vamos parar de falar e reagir ao sabor dos acontecimentos. Pratiquemos constantemente a excelência no ambiente de trabalho, o respeito pelos valores e expectativas dos talentos, desenvolvamos verdadeiras oportunidades de carreira, treinemos, conversemos e comuniquemos em todos os instantes, realizando uma verdadeira gestão participativa, entre vários outros aspectos.
Se não podemos equiparar propostas financeiras, produzamos um ambiente profissional tão saudável e cativante, que será difícil dar as costas para isso. Quanto vale este ambiente? Talvez não compense ganhar mais financeiramente em detrimento de um ambiente de trabalho não tão saudável e cativante, ou não? Vamos refletir e, imediatamente, agir. Precisamos voltar a campo, ensaiar e praticar, o campeonato já está recomeçando.

Antonio Luiz M. Almeida JrDiretor da Escola Superior Candido Mendes,Universidade Candido Mendes.
e-mail: aluizjr@candidomendes.br

A valorização profissional melhora o desempenho da sua equipe

Moacir Moura

O varejo é uma das atividades onde a disciplina e o talento ganham extraordinária importância. Claro que ponto comercial, equipamentos, arrumação de loja, tecnologia e outros recursos modernos definem o avanço de uma operação comercial. Entretanto, tudo isso resultará em tecnologia morta se não houver a presença permanente de uma equipe treinada e conscientizada sobre a valor do cliente, porque o comércio é feito essencialmente por gente talentosa que saiba lidar com gente.
Assim, as empresas precisam investir, treinar e sobretudo valorizar a prata da casa, incentivando para que todos se sintam confiantes na relação de trabalho e possam liberar todo o seu potencial para realizar sempre um pouco mais, além do que a empresa espera deles.
Por incrível que pareça, as pessoas podem fazer muito mais do que estão fazendo neste momento, por melhor que seja o desempenho atual. Por falta de comunicação, incentivo e até mesmo pela ausência de uma pequena conversa onde possam expressar suas opiniões, elas costumam trabalhar de freio de mão puxado, à espera de alguma forma de realimentação positiva. Não havendo, nivelam tudo por baixo, em prejuízo do desempenho e do consumidor.
Quando se fala em treinamento, pensa-se logo em consultoria ou treinamentos formais ministrados por especialista externo. Isso ajuda muito é claro, mas não é a única forma de treinamento existente. Bons exemplos das chefias diretas, pequenas reuniões (pelo menos uma vez por semana), incluindo cobrança objetiva, elogios quando merecidos, enfatizando que a manutenção do emprego depende do sucesso da organização e da sua capacidade de venda. Depende do nível de encantamento e da qualidade dos serviços. Depende das pessoas que expoem produtos com inteligência e ao gosto dos consumidores, vendem mais e viabilizam o crescimento do negócio mesmo em condições difíceis. Vale a pena investir e acreditar mais no seu pessoal. Mude que a equipe muda também! Varejo é dinamismo, alegria e criatividade!

Moacir Moura

Palestrante, consultor de varejo, especialista em treinamento nas áreas de atendimento, vendas, marketing e estratégia empresarial. Autor de vídeos de treinamentos, livros e mais de 100 artigos publicados em jornais e revistas especializadas. Ministra palestras em seminários e convenções realizadas por associações de classes e empresas.
Telefone: (41 332-7989)
E-mail: mmoura@b.com.br

A alta rotatividade de pessoal está arruinando seu negócio de varejo?

Grupo Friedman

"A alta rotatividade do varejo continua sendo o fantasma que tira o sono de proprietários e gerentes de loja. Você gasta tempo e dinheiro treinando novos vendedores e eles acabam saindo do emprego, antes mesmo de terem atingido um nível mínimo de produtividade.
O pior é ter que gastar ainda mais tempo e dinheiro com um novo funcionário, enquanto outras tarefas do proprietário ou do gerente de loja são prejudicadas pela falta de tempo em decorrência da administração do treinamento. Mas afinal, o que justificaria estes altos índices de rotatividade? Quais fatores estariam levando tantos funcionários a desistirem tão rapidamente?
A rotatividade é uma conseqüência da incapacidade dos funcionários de serem bem-sucedidos diante de suas próprias expectativas no dia-a-dia. Fechar vendas de qualidade e em quantidade é tarefa que precisa de empenho da equipe e de orientação por parte do gerente.O que acontece é que os vendedores se frustram diariamente após sofrer rejeições dos clientes, chegando à conclusão de que não foram feitos para um cargo em vendas. Perder tempo e dinheiro pode levar a Administração a achar que o treinamento dessas pessoas é um mau investimento. Neste caso, a pergunta que devemos fazer é: “E se não gastarmos este tempo e dinheiro em treinamento e os vendedores continuarem a integrar a equipe, sem preparo e sem alcançar a produtividade necessária para o sucesso do negócio?”
É importante considerar que a falta de treinamento também gera rotatividade. A solução para otimizar o tempo gasto e amortizar o alto custo de manter toda a equipe treinada é contar com um processo previamente organizado.
Há diferentes níveis de competência que podem ser atingidos através do treinamento. Cabe ao Gerente de loja ou à empresa fazer esta opção: Você quer oferecer um nível mínimo de treinamento, já que seu negócio não justifica investir pesado nesta área? Em uma loja com itens de baixo valor, será preciso avaliar o retorno em termos de vendas, caso decida promover um treinamento mais completo e abrangente. A decisão é sua. Observe o quadro a seguir, que irá ajudá-lo a fazer uma opção.
A) Você quer oferecer um nível mínimo de treinamento, já que seu negócio não é muito complexo e não justifica um treinamento aprofundado em conhecimento do produto e/ou técnicas de vendas?
Se os vendedores têm potencial para aumentar o valor médio das vendas e/ou a taxa de clientes que realmente compram, qual seria o potencial para aumentar também as vendas adicionais? Se este número for significativo, então você estará cometendo um erro se não proporcionar aos vendedores mais ferramentas a fim de que as vendas sejam maximizadas.
B) Você deseja apenas fornecer noções básicas para os novos vendedores, para seu desenvolvimento resulte da própria determinação e de sessões de treinamento ocasionalmente promovidas pelo Gerente ou pela empresa?
Não há nada de errado com esta opção, contanto que você ofereça pelo menos o mínimo necessário para os vendedores atenderem às suas expectativas. Uma filosofia do tipo ""tem que dar certo"" é empregada por Gerentes que acreditam que os vendedores devem ser tão motivados para vender quanto eles. Esta filosofia raramente funciona. Se você adotar este estilo, então o melhor será realizar vendas excepcionais por sua conta. O aspecto do treinamento deverá ficar a cargo de outra pessoa com mais paciência e confiança na capacidade das pessoas em aprender.
C) Você deseja uma equipe de profissionais altamente treinados ao oferecer, logo de início, um treinamento completo que resulte em uma máquina de vendas, capaz de gerar excelentes resultados em 90 dias de emprego?
Na maioria das empresas, esta é a preferência, mas é necessário investir tempo e dinheiro para se desenvolver um programa que seja realmente completo. O planejamento de treinamento deve ser detalhado: todas as ferramentas necessárias para ensinar com eficácia aos profissionais de vendas tudo o que é preciso, e parâmetros para avaliar seu progresso do início ao fim do treinamento.
Considere alguns princípios ao desenvolver um Programa de Treinamento para vendedores recém-contratados ou para implementar novas normas, conceitos ou técnicas junto à equipe atual:
1. O treinamento é melhor quando dividido em etapas.
2. A informação precisa ser transmitida em uma ordem lógica.
3. O treinamento precisa ter continuidade, mas não ser cansativo.
4. É muito importante que o novo funcionário se sinta produtivo já no primeiro dia.
5. Os novos vendedores precisam dominar alguns procedimentos para se sentirem confiantes na hora de fechar vendas.
6. Metas realistas e expectativas claras precisam ser estabelecidas para seus vendedores recém-contratados.
7. Após cada etapa do treinamento, o funcionário deve demonstrar o que aprendeu, comprovando a perfeita compreensão daquele tema.

Adaptado do PTG - Programa de Treinamento de Gerentes - do Grupo Friedman

terça-feira, 24 de julho de 2007

A pessoa certa no lugar certo

Jorge Fernandes de Matos

Quanto custa ter uma equipe de vendas que não vende? Gerentes que de fato não gerenciam? Pessoas da área de atendimento que não atendem corretamente aos clientes? Uma equipe que, ao invés de agregar valor, dificulta os resultados da organização? Quanto custa, para a própria pessoa, trabalhar em algo que não a motiva? Enfim, quanto custa ter a pessoa certa no lugar errado?
No caso das empresas, há uma consciência de que subaproveitar profissionais qualificados pode custar muito dinheiro para a organização ou, até mesmo, a sua sobrevivência. Já para os funcionários, o preço pode ser o sentimento de uma vida perdida em termos pessoais e profissionais.
Suponhamos que um excelente vendedor o seja escolhido para ser o gerente de vendas de uma loja. As características técnicas que ele possui não servem para esta nova atividade. Os comportamentos gerenciais exigidos, ele não desenvolveu. Ele começa a ficar extremamente estressado e infeliz. A empresa percebe que perdeu um excelente técnico e ganhou um péssimo gerente.
Preocupadas com a satisfação pessoal de seus empregados e, conseqüentemente, com os bons resultados que ele pode vir a gerar, as empresas têm desenvolvido uma série de programas de melhoria de produtividade e qualidade voltadas para a capacitação das pessoas. Até aí, nenhuma novidade. Mas a grande dúvida consiste na escolha eficaz e adequada dos métodos de avaliação dos perfis pessoais e dos perfis das funções.
Pesquisas realizadas pela Human Learning têm demonstrado, por exemplo, que mesmo os melhores treinamentos técnicos em vendas não conseguem operar milagres, se o profissional treinado não tem o seu perfil comportamental adequado para o que requer a função.
As empresas ainda são resistentes para entender que as pessoas nas organizações têm características comportamentais específicas, que as orientam mais facilmente a ter sucesso em determinadas funções em detrimento de outras. Por isso, é fundamental que as pessoas conheçam o seu perfil pessoal, o perfil do seu cargo, quais são os pontos que deverão ser desenvolvidos ou redimensionados, suas tendências em relação ao trabalho, pessoas que possam complementá-las comportamentalmente, necessidades específicas de treinamento e desenvolvimento e como elas poderão efetivamente mudar suas características, tendo como objetivo aproximar-se do seu sucesso pessoal.
As mudanças são velozes e surpreendentes que chegamos a não acreditar ou não conseguimos traduzir os impactos que causam em nossas vidas. O mundo tem criado uma grande mudança a cada 24 horas, quando no passado podia levar até mais de um século. A única certeza que temos é a mudança.
Os profissionais que estão entrando no mercado são cada vez mais atualizados e preparados para trabalhar com as tecnologias emergentes. Sabe-se que há grande oferta de mão-de-obra qualificada, e por isso, as empresas se reservam o direito de só manter em seus quadros aqueles profissionais que estão efetivamente agregando resultados à organização.
Provavelmente a competitividade das empresas será avaliada pela competência de seus profissionais. Tecnologias, equipamentos e recursos financeiros não serão mais diferenciais competitivos significativos. Perfeitas relações entre as pessoas (superiores, pares, subordinados, clientes, consumidores e fornecedores) serão os ingredientes mais importantes para o desenvolvimento e perpetuação das empresas.
Como me tornar à pessoa certa no lugar certo? O que vai me diferenciar dos demais profissionais?
Essas são as grandes dúvidas de todos os profissionais, independente do seu ramo de atuação. A resposta é certamente complexa e exige reflexões profundas.
Mas vejamos um simples exemplo: alguns atletas de salto em altura são convidados a pular uma vara em uma determinada altura. Todos conseguiram ultrapassar. Em seguida, foi retirada a vara e colocado sensores óticos no local. Solicitou-se que todos repetissem o salto. Nesta segunda vez, somente 25% dos saltadores conseguiram ultrapassar sem esbarrar na marca virtual determinada. O que ocorreu se a altura era a mesma? Simplesmente os 75% restantes perderam o seu foco, a sua visão.
Esse exemplo demonstra o quanto à visão que temos do futuro é importante para todos nós e quanto mais ela estiver clara, objetiva, mensurável e compartilhada pelas pessoas que poderão nos ajudar, certamente será mais fácil de ultrapassá-la. Mas como montar a visão de futuro?
Aí está a importância de um profundo conhecimento de nós mesmos, do que desejamos e do meio no qual estamos inseridos. Plagiando o consultor Joel Backer, “ação sem visão é um simples passatempo. Visão sem ação, não passa de um sonho. Somente visão com ação pode transformar o mundo”.
As organizações são, provadamente, a capacidade pessoal de cada um dos seus profissionais. Assim sendo, quanto mais conhecemos os profissionais que trabalham nas empresas, melhor podemos aproveitá-los. A pessoa certa no lugar certo é o grande diferencial competitivo dos últimos tempos.

Jorge Matos
Diretor da Human Learning Consultores Associados
Tel.: (21) 2242-7997 e fax (21) 2242-7475
E-mail: hlca@hlca.com.br
Web: www.hlca.com.br

Equipe ou time de trabalho ?

No Dicionário Aurélio encontram-se definições para as palavras TRABALHO (aplicação de atividade; serviço; esforço; ação ou resultado da ação de esforço individual ou de grupo), EQUIPE (conjunto ou grupo de pessoas que se aplicam a uma tarefa ou trabalho) e TIME (conjunto de indivíduos associados numa ação comum, com vista a determinado fim).
Mas qual será a diferença entre EQUIPE e TIME DE TRABALHO ?Se Trabalho é a apresentação do resultado da ação de esforço na aplicação de uma atividade então será necessário constituir uma Equipe ou Time de Trabalho. Uma Equipe de Trabalho é fundamentada na existência de um conjunto ou grupo de pessoas que se aplica no desenvolvimento de uma tarefa ou trabalho.
Os membros de uma equipe possuem algum envolvimento e compromisso com a filosofia e resultado final da tarefa desenvolvida. São indivíduos, liderados por um responsável que retém e transmite informações das etapas do trabalho, envolvidos com o desenvolvimento de determinadas tarefas, que somando completam o todo do trabalho.
Um Time de Trabalho é fundamentado em um conjunto de indivíduos, que associados buscam uma ação comum, com determinado fim. Os membros de um time têm conhecimento de todas as informações, etapas e filosofia do trabalho a ser realizado. São indivíduos liderados por um responsável, que procura integrar o grupo às tarefas a serem desenvolvidas, buscando motivar, empreender e envolver o senso de responsabilidade e emocional de cada indivíduo no trabalho.
As Diferenças entre uma Equipe e um Time de Trabalho talvez estejam na apresentação dos conceitos e forma filosófica de empreender um trabalho ou atividade profissional.A atividade na primeira é a busca por um resultado, geralmente setorial. Enquanto na segunda é a busca do resultado globalizado, com comprometimento e visualização da atividade total de todos os membros do grupo.
O grupo em uma equipe é setorial, buscando realizar a atividade designada e formalizada onde há preocupação pela atividade do setor e insuficiente conhecimento e envolvimento com a atividade total. São indivíduos ensimesmados ou empenhados em realizar sua fatia na atividade. Já no time a participação do indivíduo é global, buscando compreender qual é o papel de sua atividade no conjunto do todo no resultado final, há o empenho, satisfação e participação de cada membro do grupo.
A liderança de uma equipe é designada pelo conhecimento e empenho no desenvolvimento da atividade. No time há o papel de responsável pela atividade, podendo ser a liderança exercida por todos os membros do grupo demonstrando grau de interação, motivação e envolvimento com a atividade. Gerando uma liderança motivada, informada e equilibrada tem e mantém ações que interagem indivíduos e resultados.
O conceito de equipe é mais antigo enquanto o de time é mais recente. Entre os dois conceitos, o segundo, por ser mais moderno e envolver a capacidade de adaptação do ser humano à visão empresarial e social, consegue satisfazer melhor a necessidade de papéis dentro de um grupo e atividade.
A forma para definir e escolher a melhor maneira de trabalhar do grupo, em uma empresa ou local de trabalho, depende muito do relacionamento profissional/empresa e vice-versa.
Atualmente muitas são as empresas nacionais e multinacionais, governamentais ou particulares, que estão preocupadas em adaptar-se ao conceito de time de trabalho, procurando investir mais em programas de desenvolvimento, treinamento e aperfeiçoamento, tanto a nível profissional como pessoal, formando recursos humanos que conheçam técnicas conceituais e práticas para desenvolver atividades em grupo, com maior envolvimento e conhecimento das atividades da empresa.
As empresas, envolvidas com prestação de serviços ou de produção de mercado, já reconhecem como satisfatório o investimento em recursos humanos significando ter retorno certo e seguro, a curto e médio prazo, uma vez que a capitalização no indivíduo repercute nos resultados finais da empresa. Por outro lado o indivíduo reconhece favoravelmente esta qualificação e procura estreitar sua relação com a empresa, buscando aprimorar e desenvolver seu papel com maior e melhor qualidade seu trabalho. Fato mensurável e comprovado pelos resultados finais de sua atividade.
Preparando um Time de Trabalho tem-se um comprometimento maior por parte de todos os membros para melhorar o modo de realização do trabalho e o relacionamento interpessoal, para que melhores resultados sejam ressaltados, obtidos e atingidos, e, consequentemente a qualidade será fortalecida pois novos conceitos, métodos e índices de produtividade serão implantados.
As caraterísticas do time estão relacionadas a sua maneira conjunta de visualizar objetivos e a produção do trabalho, seguindo sólidos atributos de:
. Mecanismos de trabalho – conduzindo discussões para chegar a um acordo sobre como serão organizadas e realizadas tarefas específicas;
. Liderança efetiva – usando o senso de propósito e atitudes assegurando os objetivos, e se compartilhada entre os membros, todos estarão comprometidos com o resultado final;
. Relacionamento interpessoal – usando princípios primordiais e básicos (confiança; cooperação e participação no processo de troca de informações, sentimentos e opiniões) para um grupo se estará pactuando, informalmente e abertamente por todos, a manutenção permanente do bom relacionamento interpessoal, e,
. Relacionamento com a empresa – usando a visão macro organizacional (conhecimento geral da atividade da empresa), fundamental e necessária para qualquer time, é que procurará conhecer como e onde suas tarefas específicas comprometem e cooperam com objetivos de outros times e com a organização.
Todo e qualquer investimento na formação de um Time de Trabalho poderá levar tempo, significando dedicação de tempo e esforço na avaliação e análise do grupo de trabalho e o desenvolvimento das etapas da atividade.Um investimento em que os resultados são aprimorados a cada dia tendo um grupo mais sincronizado, preparado e apto para desenvolver tarefas com maior e melhor qualidade com uma visão micro e macro organizacional, onde haverá satisfação na relação profissional/empresa e vice versa, e, talvez o mais importante:UM GRANDE E FIEL TIME DE TRABALHOPENSE NISTO !!

Será o fim do emprego?

Marcelo Cherto

Estou convencido de que um consultor digno do título precisa manter a mente aberta e cultivar uma visão sistêmica. Precisa entender de gestão e procurar antever os impactos das soluções que propõe, ser capaz de intuir, de enxergar o que está depois da curva. Por esse motivo, tenho procurado manter contato e trocar idéias e experiências com empresários profissionais dos mais diversos ramos e das mais variadas linhas de pensamento, em diversos países.
Uma das pessoas que me impressionaram, nos últimos tempos, foi o futurólogo americanos Stanley Davis, um estudioso das mudanças que estão ocorrendo na natureza do trabalho e co-autor do livro “Blur”, que está mexendo com a cabeça de muita gente. Tanto que resolvi entrevistá-lo a respeito dos Free Agents (pessoas que trabalham para grandes organizações, mas sem vínculo empregatício, algo que vejo como uma tendência forte) para a newsletter a Franchising & Networking, publicada por minha empresa, à qual tem acesso apenas um círculo restrito de assinantes. Os temas de que tratamos me parecem tão relevantes que considero oportuno reproduzir no varejista.com.
Marcelo Cherto: Na sua visão, quem é um Free Agent, ou “freelancer” (ou “frila”, como diríamos no Brasil)?
Stan Davis: Afora jornalistas e publicitários, até recentemente um Free Agent típico era alguém que trabalhava por conta própria, normalmente exercendo uma função mais braçal do que intelectual. Por exemplo, uma faxineira diarista, um jardineiro, coisas assim. Hoje existem Free Agents em praticamente todos os tipos de atividade. Até mesmo como presidentes ou diretores de grandes organizações. São pessoas que descobriram que podem vender seu talento num mercado muito maior, no qual podem agir individualmente, ou em parceria com outros Free Agents, ou até como integrantes de alguma organização virtual, que se forma, se desmancha e se modifica ao sabor das oportunidades.
M.C.: O que leva alguém a se tornar um Free Agent?
S.D.: Tipicamente, trata-se de alguém que percebe que numa grande corporação o único caminho que leva ao verdadeiro topo é o caminho que leva para fora. Ou seja: que seu talento somente será realmente valorizado fora da grande corporação. Essas pessoas começam mudando de emprego a cada 2, 3 ou 4 anos, pulando de uma grande empresa para outra, atrás de um tipo de satisfação que uma organização desse gênero dificilmente consegue proporcionar a seus empregados. De repente, se dão conta de que, no fundo, estão trabalhando é para si próprias, e não para as empresas de que são empregadas. E de que o mercado aberto é um meio muito mais eficaz de medir o que elas realmente valem. E então dão o grande salto.
M.C.: Como o senhor descreveria o “pano de fundo” desse surto de Free Agents que estamos testemunhando nos EUA e em outros países?
S.D.: Hoje, ocorre um fenômeno interessante: as organizações estão tentando ser grandes e pequenas ao mesmo tempo. Grandes empresas, ao mesmo tempo em que se tornam globais, adotam programas de downsizing, rightsizing e outros mecanismos para reduzir seus quadros. Querem aumentar sua participação no mercado, ao mesmo tempo em que diminuem o tamanho de suas estruturas. Por outro lado, a Internet e a evolução das telecomunicações deitaram por terra o velho conceito de que uma pequena empresa somente pode agir num território geográfico muito pequeno. Hoje, uma pequena empresa, sediada num pequeno em São Paulo, ou em Seattle, pode vender seus produtos ou serviços, por via eletrônica, para milhares ou milhões de consumidores que se encontram nos quatro cantos do planeta. Seu mercado é o mundo todo.
M.C.: Há tempos, li uma declaração sua de que o capital intelectual está se tornando o recurso mais importante da economia. Em termos práticos, como isso afeta a vida de todos nós?
S.D.: O efeito mais notável da valorização do conhecimento é a transformação gradual e contínua das empresas em verdadeiras entidades educacionais. Nos velhos tempos, a atividade escolar de uma pessoa ia, na melhor das hipóteses, dos 7 aos 14 anos de idade. Na Era Industrial, passou a ir do Jardim da Infância até, no máximo, a Pós-Graduação, ou seja: mais ou menos dos 5 ou 6 anos de idade até os vinte e poucos. E isso, para uma minoria. Agora, na Era da Informação, passou a ser para a vida toda: começa quando o indivíduo nasce e vai até ele morrer, independentemente do seu nível hierárquico. Todos precisamos estar aprendendo o tempo todo, com todo mundo e em todos os lugares, em casa, na escola e, principalmente, na empresa onde na qual, para a qual ou com a qual trabalhamos.
M.C.: Embora muitos ainda não tenham se dado conta, é evidente que já existe um “mercado de talentos” funcionando a pleno vapor. Como o senhor acredita que esse mercado vai evoluir?
S.D.: Você tem razão: esse mercado existe e se torna maior e mais sofisticado a cada dia que passa. Cada vez mais, o mercado de talentos vai se comportar como o mercado de ações. Já temos corretores de talentos, que atuam basicamente da mesma forma que os corretores de valores ou de moedas, servindo de “ponte” entre quem tem talento para vender e quem precisa comprá-lo. Já temos “leilões virtuais” de talentos. Já temos exemplos concretos de securitização de indivíduos, ou seja: a emissão e negociação de “ações” de uma pessoa física. Quem investe seu dinheiro nesse tipo de papel está interessado em participar do fluxo de ganhos que se espera que o indivíduo em questão possa gerar no futuro.
M.C.: Como o senhor vê o futuro dessa “securitização de indivíduos”?
S.D.: Por enquanto, só tem acontecido a securitização de algumas poucas estrelas de primeira grandeza do mundo do entretenimento e do esporte. David Bowie é um bom exemplo de pessoa física já securitizada. E, por enquanto, os títulos das estrelas como ele são colocados no mercado através de “private placements”, ou subscrições privadas e fechadas. Da mesma forma que hoje é possível investir em “bonds” ou debêntures de um David Bowie (da pessoa física e não de uma empresa da qual ele participe), acredito que logo será possível comprar títulos emitidos por um Michael Jordan, por exemplo. É o que eu chamo da Primeira Onda da securitização de pessoas físicas. Uma onda que tem o grande mérito de provar que esse instrumento financeiro é viável.
M.C.: E a “onda” seguinte, como será?
S.D.: Dentro de no máximo uma década, teremos a securitização de executivos e de outros profissionais talentosos. Além disso, a subscrição dos títulos tenderá a ser aberta ao público, sendo feita por fundos mútuos de investimento, empresas de venture capital, bancos de investimento e outros investidores institucionais e até mesmo pessoas físicas, tal como hoje ocorre com as ações de empresas. Essa será a Segunda Onda, muito mais poderosa e impactante do que a Primeira.
M.C.: E como é que o mercado vai lidar com os riscos inerentes a esse novo tipo de investimento?
S.D.: Mais ou menos da mesma forma como lida, hoje, com o risco de investir em ações de uma empresa: através de uma análise cuidadosa do desempenho anterior do emissor dos títulos e do mercado em que o mesmo atua e da diversificação. Assim como alguém que investe em ações de empresas deve evitar colocar todos os seus ovos numa única cesta, investindo apenas numa única ação ou em empresas de um único segmento, um investidor em capital humano deverá ser cauteloso na escolha das pessoas em cujo talento vai investir. E sempre procurar investir em mais de uma pessoa de mais de uma especialidade. Uma das formas de assegurar a diversificação seria criar, por exemplo, não apenas um fundo de investimento no talento pessoal de um Michael Jordan, mas um fundo de investimento lastreado nos rendimentos futuros do time inteiro do Chicago Bulls.
M.C.: Como avaliar os riscos e oportunidades oferecidas pelos títulos de um determinado indivíduo?
Estou seguro de que os métodos de cálculo atuarial, ou seja, aqueles usados para calcular os prêmios de seguros, serão muitos úteis, na medida em que permitem prever como indivíduos com determinadas características tendem a se comportar no futuro. No fundo, há tempos apostamos no fluxo futuro de rendimentos das pessoas físicas, ou na sua performance futura. Você quer exemplos? Quando uma instituição financeira concede um empréstimo ou emite um cartão de crédito em nome de alguém, está apostando na capacidade desse alguém gerar rendimentos suficientes para liquidar as próprias dívidas. Da mesma forma, quando uma empresa vende um seguro de vida ou um seguro saúde para alguém, o faz baseada numa expectativa fundamentada em cálculos sofisticados, que permitem, a partir do histórico de vida, dos antecedentes genéticos e até do conhecimento do estilo de vida e dos hábitos dessa pessoa, prever quanto tempo ela viverá ou de que tipos de cuidados médicos poderá precisar a curto, médio e longo prazo. Naturalmente, os advogados e legisladores também haverão de desenvolver instrumentos legais para a proteção adequada dos direitos e interesses dos investidores nos títulos emitidos por pessoas físicas, da mesma forma que já existe proteção para quem investe em ações de pessoas jurídicas.
M.C.: Como será o futuro dos Free Agents?
S.D.: Esse mercado continuará crescendo. Uma coisa puxa a outra: quanto mais Free Agents tivermos, mais empresas estarão interessadas na sua contratação e vice-versa. Logo os bancos de investimento se interessarão por esse tipo de atividade e também os bancos comerciais descobrirão oportunidades de lucrar com esse mercado e desenvolverão serviços e produtos específicos para ele. Simplesmente não faz sentido dizer que o talento das pessoas é o recurso mais importante da economia atual e não dispor de um elenco de instrumentos que viabilizem a compra, a venda e a alavancagem desse recurso. Historicamente, sempre que um ativo importante é identificado, um mercado tem sido criado para ele. Portanto, aos poucos irão surgindo novas formas de financiamento, de corretagem e de alavancagem de talentos, tais como “bancos de talentos”, ainda mais sofisticados do que as empresas que hoje já desempenham essa tarefa de ligar oferta e demanda desse tipo de ativo.
M.C.: Que outras mudanças o senhor prevê para esse mercado?
S.D.: Mais e mais organizações contratarão Free Agents, primeiramente para desempenhar tarefas vistas como muito específicas, como, por exemplo, gerenciar seus departamentos de Tecnologia da Informação ou cuidar de seus sistemas de Gerenciamento do Conhecimento . Porém, logo se darão conta de que podem também contratar Free Agents para atuar por um prazo determinado como Diretores Financeiros ou Diretores de Operação. E até mesmo como Presidentes. Na verdade, já há pequenas empresas, nos EUA, cujos acionistas contratam Free Agents para presidí-las por um período fixo, com determinadas metas e objetivos a alcançar ou determinados problemas a resolver. Logo, as grandes empresas passarão a fazer a mesma coisa. É só uma questão de tempo.
M.C.: O senhor vê alguma semelhança entre o Franchising e os Free Agents?
S.D.:Nunca haviam me perguntado isso antes. Eis aí uma questão bastante interessante. Um franqueado não pode ser confundido com um Free Agent, mas não há dúvida de que existem muitas semelhanças entre ambos. Afinal, muitos franqueados também são pessoas que resolveram deixar para trás posições confortáveis numa grande organização para ganhar um domínio maior sobre seus próprios destinos. Como um Free Agent, um franqueado vive, ao mesmo tempo, uma situação de equilíbrio entre a independência e a interdependência. E uma franquia consegue dar a seu proprietário a possibilidade de, simultaneamente, ser parte de uma grande organização e de uma pequena empresa, aproveitando o melhor dos dois mundos, exatamente como acontece com os Free Agents. No fundo, há mais pontos de contato do que divergências. Franqueado e Free Agent são como a mão e a luva.Marcelo Cherto, especialista em franquias e outros canais de marketing, é CEO da Divisão Latino-Americana da I-F Consulting, Presidente do Instituto Franchising e da Cherto Networking, professor de franchising da FGV/SP e autor de vários livros.
e-mail: marcelo@cherto.com.br
home page: www.cherto.com.br
fone: (11) 3171-0008

A disparada da Coca-Cola Zero

Valor Econômico

Que a Coca-Cola Zero foi a melhor descoberta da gigante americana dos últimos anos já é sabido. Alardeado até. Não há divulgação de resultados que não atribua ao produto um bom desempenho aqui e ali. No Brasil, porém, a versão zero surpreendeu até mesmo as expectativas mais otimistas da empresa. Em apenas dois meses, já vende mais do que a própria Coca-Cola light, que existe há dez anos, e já tem quase o dobro da fatia de mercado da versão sem açúcar do Guaraná Antarctica, da AmBev.
Segundo Nielsen de junho, a Coca Zero é líder do segmento de baixa caloria, com 24,7% do mercado nacional de refrigerantes diet e light. A Coca light tem 21,7%. O Guaraná Antarctica Zero Açúcar está com cerca de 13%; Pepsi light, 3,4%; e H20H!, 11%, embora ainda não seja vendido em todo o país.
Mas foi no maior mercado consumidor do país que Coca Zero mostrou-se um importante trunfo para a subsidiária brasileira. Na Grande São Paulo, a Coca-Cola havia perdido a liderança entre os produtos diet e light para H20H!, sucesso da AmBev lançado em setembro e que em pouco tempo conquistou enorme espaço nas gôndolas. Foi a versão Zero, com 12,6% desse mercado, quem devolveu o pódio à Coca e um certo alívio aos executivos.
A Coca-Cola demorou muito para reagir ao acelerado crescimento de H20H!, refrigerante com 50% menos gás, lançado em outubro de 2006. A água saborizada Aquarius (sem adição de gás) demorou muito para chegar a São Paulo (mercado escolhido para lançar H20H!) e quando chegou não agradou como o produto do concorrente. A resposta veio, em maio, com Aquarius Fresh, bastante similar à H20H!.
Agora, a preocupação volta para dentro de casa. A Coca-Cola já começa a gerenciar seu portfólio para que Coca Zero não canibalize a Coca Light além do planejado - as duas versões não têm nenhuma caloria e usam adoçantes em sua fórmula. O processo de comer a marca da própria empresa já começou. Em julho de 2006, Coca-Cola Light tinha 29,4% do mercado diet/light em todo o Brasil e, um ano depois, caiu para 21,7%. "O que nos importa é que nossa participação no mercado diet/light quase dobrou com o lançamento da Zero", diz Ricardo Fort, diretor de marketing da Coca-Cola que trabalhou em Atlanta, na matriz, nos últimos quatro anos. Segundo ele, as primeiras pesquisas mostram que, além de Coca light, os compradores de Zero estão vindo de outras marcas e até de outras categorias. A Coca light era uma opção que não satisfazia a uma parte dos consumidores de produtos diet e light pelo gosto mais acentuado de adoçante - e o objetivo da Coca com o novo produto foi, além de tentar resolver essa questão, fazer uma produto mais voltado ao público jovem. Enquanto Coca light, segundo Fort, atende ao público de 25 a 40 anos, a Coca Zero tem agradado jovens entre 15 e 20 anos. "Há lugar para as duas marcas."
De qualquer forma, para controlar a queda de Coca light e mostrar ao público que a marca continua viva, a empresa acaba de colocar no ar uma nova campanha - a primeira desde o lançamento da Zero.
As concorrentes Pepsi e AmBev, parceiras no Brasil, também apostam no novo sobrenome. Em março, alinharam todo o portfólio de refrigerante sob o conceito Zero Açúcar. Foi lançado o Guaraná Antarctica Zero Açúcar, que substituiu o Guaraná Diet, a Sukita Zero Açúcar, a Pepsi Light Zero e a Tônica Diet Zero Açúcar. Além disso, a Pepsi trouxe para o mercado a Pepsi Max, que tem um sabor diferente, a exemplo da Coca Zero.
Esse posicionamento mais moderno para os refrigerantes de baixas calorias tem garantido vendas mais gordas. O Guaraná Antarctica Zero vendeu 20% mais, dois meses após ser lançado, do que a versão diet no mesmo período de 2006. A Sprite Zero, também da Coca-Cola vende atualmente o triplo do volume de vendas do último mês de Sprite. Kuat Zero já vende o dobro de Kuat light.
Apesar da avalanche de novas versões nas prateleiras, o mercado de refrigerantes sem açúcar ainda é pequeno no Brasil. Representa apenas 8,4% das vendas, mas é a grande aposta das companhias em tempos de cerco à obesidade.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Acidente da TAM é "desastre envolvido em farsa", diz Financial Times


da BBC Brasil

Um artigo assinado pelo correspondente do jornal britânico Financial Times no Brasil, Jonathan Wheatley, critica duramente a resposta do governo brasileiro ao acidente envolvendo o avião da TAM, na semana passada.
Com o título "Desastre envolvido em farsa", o texto começa dizendo que "é difícil decidir qual das ações do governo após o pior desastre da história da aviação brasileira é mais representativa da incompetência de sua resposta a uma crise que já durava pelo menos dez meses".
O jornalista pergunta, em seguida: "terá sido a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de não aparecer em público até três dias depois do acidente ou a de não fazer nenhuma declaração nas primeiras quatro horas [sua mensagem de condolências chegou depois, por exemplo, do que aquela do presidente Néstor Kirchner da Argentina]?"
O texto segue listando uma série de críticas ao governo, citando o fato de que o ministro da Defesa Waldir Pires negou ter responsabilidade pelo acidente repetidas vezes e afirmando que ele deveria ter sido afastado do cargo em setembro do ano passado, após o acidente com o avião da Gol que deixou 154 mortos.
O artigo fala ainda do fato de os diretores da Anac, a Agência Nacional de Aviação Civil, terem sido condecorados "quando deveriam receber reprimendas ou as demissões que merecem" e comenta ainda o episódio da filmagem que registrou o momento em que o assessor especial da presidência Marco Aurélio Garcia comemorava a notícia de um possível problema mecânico na aeronave.
A conclusão do correspondente é que "qualquer que seja a causa do acidente, ele era uma tragédia esperando para acontecer".
"A extrema necessidade de um governo mais eficiente no Brasil nunca esteve tão clara."

China na alça de mira

Os Estados Unidos terão grupo para avaliar os produtos chineses. A inspeção vale para todos os países, de modo especial a China. A decisão acontece depois de várias retiradas de produtos ‘made in China’ do mercado. Cerca de 20% dos produtos chineses têm problemas e os brinquedo são recordistas de ‘recall’. O presidente George Bush decidiu então criar um grupo de trabalho para revisar a segurança dos produtos importados pelos Estados Unidos, alegando que “a administração está preocupada com a segurança dos produtos importados que os americanos comem e utilizam”. Os Estrados Unidos também querem, por trás dessa medida, diminuir o déficit comercial com o país asiático.
Medidas (I)
No conjunto de medidas de apoio aos exportadores divulgadas recentemente pelo Ministério da Fazenda, alterou a tributação das importações de vestuário, que deixará de incidir sobre os preços de importação e considerará o peso do produto que chega ao país. A medida foi aplaudida pelos empresários como um “antidumping” contra a China.
Medidas (II)
Agora a China parte para o contra ataque. Vai cobrar impostos sobre as exportações de petróleo a partir de bases de exploração offshore (fora do continente) de empresas chinesas em parceria com companhias estrangeiras. O novo imposto terá validade a partir de 1º de agosto. Os contratos já assinados e em uso serão isentos.

sábado, 21 de julho de 2007

Sucesso no varejo







Todo mundo já precisou um dia ajustar uma roupa ou dar uma cara nova a uma antiga peça do guarda-roupas. Mas e se você quiser fazer transformações mais radicais, como criar uma bolsa a partir de um jeans surrado? Ou mudar a cor, aplicar bordados e outros detalhes para enriquecê-la?
É este nicho de mercado que a Restaura Jeans ataca desde 1991. A empresa, que opera em regime de franquias, é especializada em tingimento, costura, customização de peças, lavagem e renovação de couro, contando com 208 lojas espalhadas pelas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Com faturamento médio de 20 mil reais e lucratividade de 30%, a rede acabou de conquistar o prêmio ‘As Melhores Franquias do País”, realizado pela revista Pequenas Empresas Grandes Negócios em parceria com a GVconsult. A empresa foi considerada a melhor franquia do Brasil no segmento de Limpeza e Conservação (2005) e Serviços Gerais (2006).

Comunicação, marketing e apoio ao franqueado são diferenciais
A rede investe constantemente em marketing e comunicação, por meio de propagandas em programas líderes de audiência, como o Mais Você, veiculado diariamente pela Rede Globo de Televisão em todo o Brasil, além de figurar em outros importantes veículos, como revistas para o grande público. “Estas inserções fazem com que mais pessoas conheçam a marca e se tornem clientes, ampliando o faturamento das unidades”, diz o franqueador Flavio Conrad.
Para completar seu investimento em ações que trazem resultados às lojas, a Restaura Jeans ainda aposta na campanha “Não diga não no balcão”. Trata-se de uma estratégia que estimula todas as lojas a personalizarem o atendimento ao cliente, analisando caso a caso o serviço que será oferecido. “No caso do tingimento, a usina central, comandada pela franqueadora, avaliará as peças enviadas pelas franquias e responderá quais são as opções de
tingimento possíveis. Assim, a franqueadora, por meio da usina, se compromete a assumir com o franqueado a qualidade daquele serviço, garantindo ao cliente que o que for proposto ficará excelente, explica Conrad.
A parceria com o franqueado não se resume só ao marketing e operações. A rede conta com um arquiteto para assessorar o franqueado na adequação do imóvel e na distribuição interna do mobiliário, máquinas e equipamentos, além de Consultores de Campo para assessoria na busca de ponto.Além disso, há o Conselho de Franqueados, que reúne os empreendedores de todo o Brasil para corroborar a tomada de decisões estratégicas, como campanhas publicitárias.

Atendimento a domicílio marca início dos negócios
A Restaura Jeans começou suas atividades em 1991, com seus dois sócios captando as peças e as entregando nas residências da cidade de Santa Cruz do Sul (RS). A seriedade do trabalho originou a primeira loja, que foi pilotada pelos sócios até o pleno domínio dos serviços.
Em 1994, a empresa passou a conceder sua marca a alguns pontos de coleta em cidades vizinhas. Em dois anos, já eram mais de dez lojas e em 1999 a marca já contava com 50 franquias. A partir do ano 2000, uma nova padronização levou a empresa a outros Estados e a diversificação dos serviços foi implantada. Hoje, a rede está presente em 210 cidades de 9 estados brasileiros.

O Amigo Expert Que Atrapalha a Venda

De vez em quando, os clientes trazem junto um amigo ou parente que consideram entender mais a respeito dos produtos que eles estão buscando. Isto pode ser uma experiência frustrante para você e, se você não tomar cuidado, esse expert pode arruinar a chance de uma venda.
Para lidar com esta situação, primeiro vamos reconhecer o motivo pelo qual um cliente traz um expert:
- Clientes que não conhecem muito sobre o tipo de produto que você vende podem se preocupar, com medo de serem enganados e necessitam do amigo para impedi-los de fazer a escolha errada.
- Clientes com amigos com muito bom gosto podem valorizar suas opiniões e desejarem que eles fiquem por perto para aconselhá-los. Esses clientes obviamente confiam mais nas idéias de seus amigos do que nas possíveis idéias de um vendedor que eles nem conhecem.
- Clientes gostam de ser elogiados por suas compras. O elogio serve como confirmação de que eles tomaram uma decisão sábia. E quem melhor para fazer esse cumprimento do que um amigo de confiança?
- Amigos experts podem oferecer ajuda porque estão sinceramente interessados em auxiliar. Ou, ainda, podem querer ajudar para se certificarem de que seus amigos não comprem nada melhor do que aquilo que eles têm!
Seja qual for o caso, seu objetivo é vender os produtos diretamente aos verdadeiros clientes, enquanto simultaneamente obtém a concordância dos seus amigos.
A maneira mais simples de atingir isto é indicando a Característica, Vantagem e Benefício para o cliente e direcionando a Atração - que é feita para obter concordância - ao amigo.
Suponha que uma cliente e seu amigo venham à loja para adquirir um conjunto de sala de jantar.
O amigo conseguiu convencer a cliente de que ela não deve comprar um conjunto caro porque provavelmente vai mudar de opinião e querer um visual diferente daqui a alguns anos. A cliente, por outro lado, parece gostar muito mais do conjunto mais caro e não dá sinais de que esteja incomodada com o preço. Você, naturalmente, quer fazer a venda maior.
Diga para a Cliente: Uma das melhores coisas sobre este conjunto de sala de jantar é o seu estilo clássico. Segundo o nosso mestre Aurélio, "clássico" é definido como "algo que sobreviveu ao tempo; sem excessos; sóbrio". Apesar de este estilo ser baseado em estilos do passado, ele permanece atual. Assim, o mobiliário clássico nunca vai sair de moda! Você vai se orgulhar de ter este conjunto de sala de jantar por muitos anos!
Diga para o Expert: E você não concorda que faz muito sentido para ela optar por um estilo que irá resistir ao tempo e que será menos provável que se canse dele?
O Expert: Ah, sim, claro.
Você tem de levar em conta aquilo que os amigos experts entendem como sendo a sua função. Eles foram trazidos para a loja para dar as suas recomendações e, se eles não as derem, não vão estar desempenhando a sua função. Em muitos casos, eles podem achar que é função deles contradizer o vendedor. Eles estão competindo com você para ver quem é o verdadeiro expert. Ao fazer com que eles participem e solicitar sua concordância, você vai permitir que eles sejam, efetivamente, os experts que eles acham que devem ser.
O Expert Com Conhecimento Técnico
Alguns amigos que os clientes trazem consigo realmente possuem muita experiência ou conhecimento do produto. Você vai se deparar com uma situação diferente, pois há risco de perder o controle do atendimento, porque o cliente não parece querer ou precisar de sua orientação. E por que deveria? Ele já tem um expert para ajudá-lo.
Em algumas ocasiões, vai ser melhor se você deixar que os amigos tomem as decisões, encarregando-se apenas de registrar a venda. Porém, com mais freqüência do que você espera, os especialistas se revelarão menos informados quanto achavam que fossem e você realmente vai ter que intervir. Mas, se você não tem nenhuma credibilidade, isso fica difícil.
Nessas situações, em que os amigos têm realmente conhecimento técnico, a maneira mais simples de lidar com eles é usar um C.V.B.A. que seja tão técnico que eles não possam contra-argumentar porque está acima do seu conhecimento. Eles irão concordar porque não querem mostrar ao amigo que não são tão experts como afirmavam.
Enquanto você estiver demonstrando o produto, permaneça completamente neutro. Permita que os clientes e seus "amigos" sintam que têm o poder da decisão. Às vezes o cliente decide seguir o conselho do amigo. Se isto ocorre, comece a registrar a venda, mesmo que você ache que aquele produto não é adequado às necessidades do cliente. Isso coloca no papel o comprometimento com a compra.
Antes de completar a transação, no entanto, se você ainda quiser vender o produto mais apropriado, aponte outro detalhe. E então, e somente então, diplomaticamente, explique o possível problema com a compra do cliente. Ao estabelecer um compromisso por escrito, antes de contestar a decisão do cliente, você permitiu que o cliente e o expert "vencessem". Inconscientemente, o expert agora está desarmado e o cliente está livre para mudar de opinião com base em seu conselho.
Neste ponto, quando as recomendações do expert ainda não puderem ser contornadas, você já fez tudo que podia para garantir que eles fizessem uma compra da qual não se arrependam. Se você não conseguir convencê-los do contrário, venda a eles o produto que eles escolheram. Você fez o máximo que podia. Agora, dê a eles o que eles querem.