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domingo, 13 de maio de 2007

A rota para a China


Cada vez mais pequenas e médias empresas brasileiras querem agarrar as oportunidades oferecidas pela economia mais radiante do planeta. O grande desafio é não sucumbir aos muitos perigos no caminho.


Em 1992, a China não estava, como agora, no centro das atenções de empresas de todo o planeta. No Brasil, em seus primeiros anos de mercado aberto para o mundo, os chineses começavam a incomodar, ameaçando alguns setores com produtos muito mais baratos. Em Vitória, no Espírito Santo, Paulo Sérgio Soares, de 40 anos, dono da GS, que comercializa utensílios domésticos para o varejo, viu naquela situação uma oportunidade para acelerar os negócios. Ele passou a importar vasos, pratos e todo tipo de pecinhas fabricadas na China por custos bem mais baixos que os dos produtos da concorrência. Com essa estratégia, a GS faturou 19 milhões de reais em 2006 -- resultado de um crescimento anual de mais de 40% nos últimos quatro anos. "A China é nosso principal parceiro comercial", diz Soares. "No ano passado, 80% de tudo o que vendemos no Brasil veio de lá." As peças, que custam cerca de 20% menos que as similares brasileiras, vão para grandes varejistas, como Pão de Açúcar e Carrefour.
Soares é um entre muitos pequenos e médios empresários brasileiros que estão encontrando resposta para uma questão que ganha relevância à medida que aumenta o brilho da China no cenário mundial -- como aproveitar a onda de prosperidade chinesa para dar um empurrão num pequeno ou médio negócio? "Há grandes oportunidades surgindo o tempo todo", afirma o consultor Arthur Kroeber, da Dragonomics Research & Advisory, especializada no mercado chinês. "O desafio para as pequenas e médias empresas é encontrar um caminho para o crescimento entre os muitos que a China oferece."

Um comentário:

Unknown disse...

Have you heard of Maiko Watson? PLEASE CHECK OUT HER SITE AT
www.myspace.com/maikowatsonmusic
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