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segunda-feira, 30 de abril de 2007

O Grande Empreendedor Octavio Frias de Oliveira morre aos 94 em SP.




Sepultamento do publisher do Grupo Folha, Octavio Frias, em São Paulo
VEJA ÁLBUM DE FOTOSO empresário Octavio Frias de Oliveira, publisher do Grupo Folha, morreu na tarde deste domingo, 29/4, aos 94 anos em São Paulo. Protagonista da modernização da mídia brasileira na segunda metade do século 20, Frias pertenceu a uma geração de empreendedores pioneiros dos quais ele era um dos últimos remanescentes e o único a se manter em atividade profissional até o ano passado. Em novembro, como decorrência de uma queda doméstica, o empresário foi submetido a cirurgia para remoção de hematoma craniano. Teve alta hospitalar na passagem do ano e desde então vinha se recuperando na casa de sua filha Maria Cristina. Suas condições clínicas pioraram nas últimas semanas, levando à instalação de um quadro de insuficiência renal grave. Ele estava inconsciente havia dois dias. Seu coração deixou de bater às 15h25. Depois de atuar no serviço público e nos ramos financeiro e imobiliário, em 1962 Frias adquiriu a Folha de S. Paulo em sociedade com Carlos Caldeira Filho. Em algumas décadas saneou a empresa e a reorganizou em termos industriais, levando a Folha a se tornar o maior e um dos mais influentes jornais do país. Fez da Folha, também, a base do que é hoje um conglomerado que abrange o maior portal de Internet do país, o UOL, o jornal "Agora", o Instituto Datafolha, a editora Publifolha, a gráfica Plural e o diário econômico "Valor", este em parceria com as Organizações Globo. Personalidade inquieta e dinâmica, Frias continuava a receber visitantes, supervisionar as empresas e emendar pessoalmente os editoriais da Folha até ser hospitalizado em 2006. Sua atuação na imprensa foi marcada pela independência em relação a governos e grupos econômicos, assim como pela pluralidade das visões que abrigou em seus veículos de informação. Inteligência objetiva, gosto pela inovação e informalidade no trato são aspectos pessoais destacados pelos que conviveram com ele. Octavio Frias de Oliveira deixa a viúva, d. Dagmar Frias de Oliveira, e os filhos Maria Helena, Otavio, Maria Cristina e Luís.

"Todos nós ganhamos quando aprendemos as lições que foram deixadas por ele", disse o presidente Lula sobre Frias
LULA
FHC
SERRA
GABEIRA
OUTROS DEPOIMENTOSO corpo do empresário foi velado na manhã desta segunda, no cemitério Gethsêmani (Morumbi, zona oeste de São Paulo), onde foi enterrado. Entre as autoridades e personalidades que comparecem ao velório estão o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador de São Paulo, José Serra, o prefeito Gilberto Kassab, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, além de ministros de Estado, deputados estaduais e federais, representantes do Judiciário, empresários de todos os setores da economia, líderes da área de educação, saúde e cultura, assim como dirigentes dos principais órgãos de comunicação do país. Serra disse que Octavio Frias "foi um conselheiro nos momentos difíceis e complicados e de decisões importantes". No próprio domingo, o presidente Lula divulgou nota em que lamenta a morte do empresário e publisher da Folha. Para Lula, "o Brasil perde um dos seus mais lúcidos e destacados homens de imprensa."JornalismoA relação direta e cotidiana de Octavio Frias de Oliveira com o jornalismo atravessou mais de quatro décadas, mas o publisher da Folha preferia a designação de empresário à de jornalista. Quando comprou o jornal em 1962, em sociedade com Carlos Caldeira Filho, já percorrera uma longa trajetória pessoal, cheia de altos e baixos. Sob seu comando, a empresa estabilizou-se economicamente, tornou-se uma das peças mais importantes na circulação de opiniões no final do regime militar, quando o país se redemocratizava, e expandiu-se.Frias, como ficou conhecido, nasceu em 5 de agosto de 1912, na casa de uma avó, no Rio de Janeiro. Era o oitavo filho de Luiz Torres de Oliveira, juiz de direito em Queluz (SP), e Elvira Frias de Oliveira. Quando tinha sete anos, a mãe morreu, após uma série de cirurgias que buscavam identificar as causas de dores que sentia. Nesse momento, Luiz já trocara o posto de juiz pelo de administrador do bairro Maria Zélia, em São Paulo, construído pelo empresário Jorge Street, cujo nome homenageava a mulher, Maria Zélia Frias Street, tia de Elvira. O bairro ficava no entorno da Companhia Nacional de Tecidos de Juta, de propriedade de Street e Guilherme Guinle. Os negócios do tio não iam bem, e o pai de Octavio acabou perdendo o emprego depois de a fábrica ser vendida para o conde Francisco Matarazzo. Inicialmente, Luiz Torres tentou tocar uma fazenda que comprara em Itupeva, sem muito sucesso. Em 1931, ele retornaria à vida de magistrado, como juiz em Sorocaba. Em 1926, Octavio começou a trabalhar como office-boy na Companhia de Gás. Ficou na empresa até o início dos anos 1930. Extremamente hábil no uso de máquinas de calcular, foi trabalhar na Recebedoria de Rendas, órgão da Secretaria da Fazenda. Frias fez carreira no setor público até 1946, quando, em sociedade com Octavio Orozimbo Roxo Loureiro, fundou o BNI (inicialmente, Banco Nacional Imobiliário e, depois, Banco Nacional Interamericano), projeto que se concretizou em 1948. O BNI notabiliza-se, então, por comandar empreendimentos imobiliários -o mais marcante deles, cujo projeto é assinado por Oscar Niemeyer, tornou-se um dos cartões-postais de São Paulo, o edifício Copan- e por lançar o "canguru-mirim", uma campanha que estimulava crianças a pouparem. Em 1955, andando a cavalo, Octavio Frias lesionou a coluna. Ficou engessado por seis meses, mas, ainda assim, podia dirigir. Numa viagem pela rodovia Presidente Dutra, bateu num caminhão parado, sem sinalização, na pista. No carro, estavam Zuleika Lara de Oliveira, sua primeira mulher, com quem se casou em 1947, seu irmão José, uma empregada e um sobrinho. Zuleika e José morreram no acidente. Afastado na prática do BNI, que vivia uma crise -havia ido "por água abaixo", segundo o próprio Octavio, como destaca seu biógrafo, o jornalista Engel Paschoal, autor de "A Trajetória de Octavio Frias de Oliveira" -, Frias teve de responder pelos problemas que o banco enfrentou e teve seus bens bloqueados. "Não tive responsabilidade sobre o que aconteceu, mas fui atingido diretamente", afirmou, certa vez. O banco sofreu intervenção e acabou comprado pelo Bradesco. Frias contava que, então, ficou "sem mulher, sem nada, partindo da estaca zero". Foi, então, trabalhar na Transaco, uma empresa que fundara anos antes para negociar ações e que ficara sob o comando de um sobrinho. Com Octavio Frias, a Transaco, que também vendia assinaturas da Folha, prosperou. Frias fez pularem de 150 para 6.000 novas assinaturas permanentes por mês - assinaturas que, já com a empresa sob seu comando, seriam um dos principais problemas que enfrentaria para viabilizar economicamente o jornal. Frias chegou, neste momento, a receber um convite de Gastão Vidigal, dono do Banco Mercantil de São Paulo, para assumir uma diretoria. Achava que Frias precisava de "status". Segundo o relato do convidado, a conversa teria sido assim: "Você já ganhou dinheiro, agora você precisa de status. Você está com essa mancha do BNI aí que precisa tirar. Precisa de status. Vem trabalhar comigo que eu te dou o lugar de diretor'. Eu disse: 'Não, muito obrigado, Gastão'. Ele ficou puto da vida." Na Transaco, Frias conheceu Dagmar de Arruda Camargo, já mãe de Maria Helena, hoje médica. Meses depois, foram morar juntos (eles formalizariam o casamento em 1965, quando ela ficou viúva) e tiveram os filhos Otavio, diretor de Redação da Folha desde 1984 e freqüentador da redação desde o começo dos anos 70, Maria Cristina, jornalista especializada em economia, e Luís Frias, que se tornou o principal executivo do Grupo Folha em 1990. Antes de comprar a Folha, Frias associou-se a Carlos Caldeira Filho no estabelecimento de uma estação rodoviária na região da Luz. A rodoviária funcionou ali até 1982, quando foi construído o Terminal do Tietê. Mas o negócio definitivo com Caldeira foi selado em 13 de agosto de 1962, quando os dois deram o primeiro cheque ao antigo proprietário da Folha, José Nabantino Ramos, e compraram o jornal. Frias e Caldeira renegociaram dívidas e adotaram uma série de medidas para estabilizar a empresa. Compraram jornais como o Última Hora e o Notícias Populares, para baratear a distribuição e ocupar nichos em que a Folha não atuava. Investiram em novos equipamentos - em 1º de janeiro de 1968, o jornal começaria a ser rodado em offset. Na década de 1970, Frias comandou o processo que levou a Folha a assumir um papel de destaque na abertura política. Com a direção de Redação nas mãos do jornalista Claudio Abramo, a partir de 1975 o jornal começa a se destacar pela pluralidade de vozes e por um posicionamento político que incomodou os militares. Criou em 1976 uma seção de artigos na página 3 que abriu espaço para opiniões divergentes, abrigando também textos de intelectuais e políticos que faziam oposição ao regime. Em agosto de 1977, um relatório do Serviço Nacional de Informações dizia que a Folha tinha "o esquema de infiltração mais bem montado da chamada grande imprensa", para "isolar o governo da opinião pública". Em 1º de setembro, o jornalista Lourenço Diaféria publicou o texto "Herói. Morto. Nós", em que, a partir da história de um bombeiro que salvara uma criança em um poço de ariranhas no zoológico de Brasília, fazia uma comparação com Duque de Caixas. E escreveu: "O povo está cansado de estátuas e cavalos. O povo urina nos heróis de pedestal". O Exército não gostou nada do texto. Diaféria foi preso em 15 de setembro. No dia seguinte, a Folha publicou o espaço da coluna do jornalista em branco. Frias, então, recebeu um telefonema de Hugo Abreu, chefe da Casa Militar, dizendo que, se a coluna voltasse a ser publicada em branco, a Folha seria fechada. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em depoimento publicado no livro "A Trajetória de Octavio Frias de Oliveira", avalia que Frias realizou, então, uma "manobra tática", recolhendo algumas velas, mas não mudando o rumo do barco. Claudio Abramo deixou a direção da Redação, sendo substituído por Boris Casoy, e Frias e Caldeira afastaram-se oficialmente da empresa. A Folha entraria abertamente na campanha das Diretas-Já em novembro de 1983. Mesmo com a emenda derrotada, o movimento marcou a década, abrindo definitivamente as portas para o fim do regime militar. Em 1986, a Folha alcançou a liderança em circulação no mercado de jornais, posição que mantém até hoje. Aos poucos, a direção da empresa foi sendo assumida pelos filhos. Otavio, desde 1984, é o diretor de Redação da Folha, em que comandou, enfrentando no início fortes resistências de setores da redação, a implementação do chamado projeto Folha, que em suma defende a realização de um jornalismo crítico, apartidário e pluralista. Em 1990, Luís, que já ocupara vários postos da administração da empresa, tornou-se o principal executivo do grupo. Em 1996, comandou a criação do UOL. Frias, que num dos momentos mais difíceis da história recente da Folha, invadida por policiais federais durante o governo de Fernando Collor de Mello, em 1990, participou das reuniões que decidiram o texto e tom do editorial que reagia à ação do governo, seguiu ativo no dia-a-dia do jornal. Até recentemente, freqüentava o 9º andar discutindo com os editorialistas o que seria publicado como opinião da Folha.

domingo, 29 de abril de 2007

Mães valem ouro para Samsung

A Samsung, valorizando as mamães, lança a campanha "Dia das Mães de Ouro", que contempla os consumidores com um pingente Vivara personalizado a cada produto adquirido nas lojas on-line participantes. A ação foi criada pela agência Salem Digital.
Na compra de um dos produtos participantes da promoção, o cliente deve acessar o site www.samsung.com.br/diadasmaes, efetuar o cadastro, preencher o cupom e levá-lo junto com a nota fiscal à loja Vivara mais próxima para trocar por um pingente com a inicial de sua mãe. A relação de lojas on-line participantes inclui os sites Submarino, Americanas.com, Shoptime, PontoFrio, FastShop, Kalunga, MagazineLuiza, CompreFácil, Colombo e Extra. A promoção é válida até o dia 31 de maio ou final do estoque.

Projeto proíbe corte de serviços antes de 30 dias

A Câmara analisa o Projeto de Lei 56/07, do deputado Neilton Mulim (PP-RJ), que estabelece critérios para o corte e a religação dos serviços de "primeira necessidade" - água, esgoto, energia e telefone. Pela proposta, as prestadoras dos serviços devem emitir notificação 15 dias após o vencimento informando o usuário que não consta registro de pagamento.Depois de 30 dias, poderão ser realizados cortes nos serviços desde que as seguintes regras sejam respeitadas:
se telefone, o bloqueio para fazer ligações;
se energia, o bloqueio parcial, feito com aparelho com relê que permita o fornecimento mínimo para o funcionamento de uma geladeira durante o dia e de uma lâmpada após as 18 horas;
se água e esgoto, o bloqueio parcial, feito com aparelho que permita o fornecimento mínimo de água para o consumo de uma família. Caso o atraso do pagamento ultrapasse os 60 dias, sem haver pedido de parcelamento do débito, a fornecedora fica autorizada a cortar o serviço. No entanto, se houver pessoa idosa na residência e se a família tiver renda inferior a três salários mínimos, as restrições deverão seguir as regras listadas anteriormente.O projeto determina ainda que, ocorrendo o pagamento, a prestadora deverá fazer a religação do serviço em até seis horas depois da comunicação do código de pagamento.A proposta estabelece multa de 500 a 2 mil reais para a empresa que não emitir a notificação de inadimplência; e de 2 mil a 5 mil reais para aquelas que cortarem ou limitarem a oferta dos serviços sem observar os requisitos previstos. "Diante de todo o quadro de desemprego e da defasagem dos salários, temos assistido a situações constrangedoras de famílias carentes ficarem sem os serviços essenciais mínimos", justificou Neilton Mulim.TramitaçãoO projeto tramita apensado aos PLs 65/07, da deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) e 246/07, do deputado Eliene Lima (PP-MT). Eles serão analisados pelas comissões de Defesa do Consumidor; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Como têm caráter conclusivo, poderão ser aprovado sem votação em Plenário.
Fonte: Agência Câmara

Triste ironia

Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo atingirá a marca de R$ 300 bilhões justamente no feriado do Dia do Trabalho. Desde 21 de abril de 2005, o Impostômetro instalado no centro de São Paulo mostra a arrecadação em tempo real. Em 2006 os impostos pagos chegaram a R$ 812,7 bilhões.

Nova campanha para aquecer disputa no mercado de pomadas

A marca de creme para assaduras Dermodex (Bristol-Myers Squibb) reconhece a dificuldade em tomar o lugar de Hypoglós, da Procter & Gamble, líder absoluta neste mercado, com mais de 50% de participação.

Camarões do Midway

O Midway Mall e o Restaurante Camarões estariam negociando a instalação de um restaurante, no estilo dos dois que existem hoje em Ponta Negra. O Camarões do Midway ocuparia parte do quarto piso do shopping, área hoje utilizada para feiras de negócios.

Antecipação de Restituição de Imposto de Renda

Está disponível nas agências da Caixa Econômica o empréstimo para Antecipação de Restituição de Imposto de Renda – Pessoa Física, referente às declarações de 2006. O empréstimo é de até 75% do valor do recibo, limitado ao mínimo de R$ 300,00 e o máximo de R$ 10.000,00. Os juros desta operação são de 2,25% para clientes.

Cálculo do IR/2007

Termina amanhã o prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda. A tributação em fonte, que trata de rendimento auferido no ano passado, ou seja, 2006, teve a tabela corrigida. O teto de isenção será de R$ 14.992,32, calculado como sendo R$ 1.164 (referente a janeiro de 2006) mais 11 vezes R$ 1.257,12(de fevereiro a dezembro). A Lei n.º11.324/06, que teve sua origem na MP 284/06, fez a inclusão do inciso VII ao art. 12 da lei n.º 9.250/95, permitindo que fossem deduzidos do Imposto de Renda devidos das pessoas físicas os valores pagos a título de previdência social relativo a um empregado doméstico e ainda assim, limitado a um salário mínimo. A dedução está vinculada à utilização do modelo completo de declaração e a utilização de um único empregado doméstico por declaração, inclusive nos casos de declaração em conjunto.

sábado, 28 de abril de 2007

UOL completa 11 anos à frente na Internet

O Universo Online, o maior portal de conteúdo e principal provedor pago de acesso à Internet do país, completa às 4h15 deste sábado, dia 28/4, 11 anos de existência e de liderança na Web.Os números do UOL impressionam. Segundo dados do Ibope, em março, um total de 1,64 bilhão de páginas do portal foram vistas por internautas apenas a partir de suas residências. No mesmo período, mais de 10.674.000 de visitantes únicos domiciliares passaram pelo portal, o endereço de informação e conteúdo mais freqüentado da internet em língua portuguesa.Desde o seu décimo aniversário, o UOL apresentou para o internauta uma série de inovações. Trouxe, por exemplo, em dezembro passado, mais interação com o Videolog, um portal de compartilhamento de vídeos surgido no Rio de Janeiro meses antes do Youtube, e ampliou sua produção própria de vídeos na TV UOL e no UOL News.A home page do UOL foi reformulada em junho de 2006, tornando-se mais dinâmica, com diagramação mais variada, dando, assim, mais destaque a eventos e fatos importantes. Dois novos produtos, o Novo Shopping UOL (em outubro), um sistema eficiente de busca de preços de produtos, e o UOL Megastore (maio), que vende músicas e vídeos pela Internet, levaram mais conforto e facilidades ao internauta. Estações como UOL Economia passaram por reformulações gráficas e editoriais. Também foi criada uma estação especializada em Ciência e Saúde e outra em Celebridades.
Conheça a história do UOL em http://sobre.uol.com.br/historia/

SE NÃO ESTIVER ESCRITO, NÃO VALE!

Já foi o tempo em que era possível administrar uma loja confiando apenas no bom senso e na experiência dos funcionários. No panorama atual, que exige constante evolução e adaptação aos novos desafios, a experiência e o bom senso, por si só, não bastam. É preciso aprender com a própria experiência mas, principalmente, com a experiência de outros que já passaram pelos mesmos problemas que você e foram ou estão sendo bem-sucedidos.Numa loja, não importa apenas o que sua equipe faz, mas como ela faz. Dizer simplesmente que o cliente precisa ser bem atendido ou que o salão de vendas deve estar limpo e arrumado é vago: os seus funcionários podem executar essas tarefas de formas diferentes. Você deve entender que não basta apenas comunicar as responsabilidades sem instruções; é preciso descrever as normas e os procedimentos necessários para o cumprimento dessas responsabilidades. Assim, você estará expondo como as tarefas deverão ser realizadas pelos funcionários da sua equipe, sem exceção.Normas são vitais para a sobrevivência e o crescimento de uma loja. Deve haver apenas um modo de realizar as tarefas e também uma expectativa de que todos os funcionários da loja realizem as tarefas da maneira prescrita, ou seja, de acordo com um conjunto de procedimentos. É por isso que normas são tão importantes: elas asseguram que os procedimentos sejam executados de uma mesma maneira por todos os funcionários. O único meio de assumir o controle é cercar-se de normas e procedimentos.O primeiro passo para se chegar às normas é definir os padrões que devem ser criados em sua loja e fazer com que eles sejam encarados como normas. Mas isso não é o bastante, no caso dessas normas não estarem escritas em algum lugar, não há meio de responsabilizar as pessoas por suas ações. É necessário que seus funcionários as leiam e se comprometam a segui-las para o perfeito funcionamento da loja. Portanto, o segundo passo é escrever essas normas e procedimentos, de forma clara e objetiva, e deixar em um lugar de fácil acesso a toda a equipe, para servir de fonte de consulta sempre que necessário. Isso tudo parece muito trabalhoso? E é mesmo!Reforçamos continuamente em nossos seminários – e nossos clientes sabem disso – a importância de se ter na loja um manual de normas. Fazer esse tipo de manual requer organização, disciplina e tempo, mas, depois de pronto, tem-se nas mãos uma valiosa ferramenta de trabalho. Muitos de nossos clientes desenvolvem seus próprios manuais com base nas orientações recebidas através do seminário PTG – Programa de Treinamento de Gerentes, sobre como fazer um manual de normas. Outros preferem nos contratar para que o manual seja feito com a nossa coordenação. Os manuais personalizados exigem mais trabalho e dedicação. Fazer um Manual não significa apenas coletar uma série de normas e colocá-las no papel. É um trabalho integrado e minucioso, uma faxina geral onde o lojista e a equipe do Grupo Friedman trocam experiências e sugestões. Esses manuais são desenvolvidos através de consultas, pesquisas, levantamento de dados e atenção especial à qualidade de todo material produzido. Para garantir o bom andamento do projeto, uma Redatora e um Consultor do Grupo Friedman trabalham em parceria com uma pessoa especialmente designada pela empresa que nos contrata. O Manual é uma importante fonte de consulta e orientação para o lojista. A idéia básica é que uma pessoa possa operar uma loja, bastando que tenha o Manual e a chave da loja nas mãos. Outra alternativa que também está sendo muito solicitada por nossos clientes é o Manual de Normas do Varejo desenvolvido pelo Grupo Friedman. Ele é genérico: traz responsabilidades específicas (atendimento, operações de loja, direitos e benefícios do funcionário, treinamento etc.), acompanhadas da descrição de como devem ser cumpridas. Cabe ao lojista fazer a customização do manual de acordo com as suas necessidades.Mas não se esqueça: embora as normas sejam vitais para o crescimento e a sobrevivência da sua loja, não basta colocá-las no papel, esperar que sejam cumpridas e esquecer o manual num canto da prateleira. É importante e extremamente necessário certificar-se de que os funcionários leram cada uma dessas normas, comprometeram-se a cumpri-las e, principalmente, entenderam o que a Empresa espera deles. Fique atento também aos outros fatores que influenciam negativamente o cumprimento de normas como, por exemplo, a falta de acompanhamento. Só assim você terá como garantir ou assegurar o cumprimento de normas na sua loja.

Imposto de Renda na reta FINAL

Faltam apenas três dias para a entrega da declaração do Imposto de Renda. O último levantamento mostra que o brasileiro foi fiel ao velho hábito de “deixar tudo para a última hora”. Pouco mais da metade tinha sido entregue a declaração até a última terça-feira. Entre as novidades para este ano estão o parcelamento em oito vezes e o débito automático.

Especialista comenta sobre Marketing Político em blog

O especialista em Marketing Político, Marco Iten, criou um blog sobre, Marketing Político, claro. No endereço http://livromktpolitico.blog.uol.com.br Iten comenta fatos do dia-a-dia envolvendo políticos, dá dicas de marketing e de cursos nesta área.

Guia da 25 de Março


Para quem quer ir direto ao ponto e não perder tempo no empurra-empurra da 25 de Março, o maior centro de compras ao céu aberto do país, em São Paulo, já está nas ruas o Guia Oficial da 25 de Março. Lançado pela On Line Editora, com o apoio da Univinco – União dos lojistas da 25 de Março e adjacências –, o guia mostra mais de 1.000 estabelecimentos comerciais, um manual de compras e dicas de lojas. A On Line Editora também lançou recentemente o Guia do Bom Retiro, com 2.700 endereços de lojas, restaurantes, hotéis, shoppings e galerias.

Coca-Cola e Bob's em parceria por evento

A Coca-Cola, em parceria com a rede de fast-food Bob's, investe no relacionamento com o público jovem através do futebol. Um concurso cultural escolherá 11 brasileiros entre 13 e 16 anos, de ambos os sexos, para participarem do "Coca-Cola International Footbal Camp". O evento reunirá 120 jovens de 120 países no Rio de Janeiro para atividades relacionadas ao futebol, treinamentos táticos, apresentações musicais, visitas a pontos turísticos do Rio de Janeiro, entre outros.

Starbucks que nada. Fran's Café segue crescendo

Alheio à entrada da Starbucks no Brasil, o Fran's Café continua crescendo. Prestes a completar 35 anos, a rede vai abrir a sua centésima loja. Os novos endereços são em Salvador, Bahia, e cidade de Goiânia, Goiás.
O Fran's é pioneiro no Brasil em vender café gourmet e agora fatura mais R$ 45 milhões ao ano.

Raio X do Mercado de Luxo no Brasil

Pela primeira vez no Brasil o mercado de luxo se vê no espelho. Pesquisa realizada pela GfK Indicator em parceria com a MCF Consultoria & Conhecimento mostra um comércio ainda embrionário, porém, com grande potencial de crescimento. Enquanto em mercados emergentes como Rússia, Índia e China o luxo cresce a taxas de 45%, no Brasil o mercado evoluiu 17% em 2006, movimentando US$ 3,9 bilhões.
Segundo o levantamento apresentado há 15 dias para empresários do setor, divulgado para a grande imprensa somente na última sexta-feira, o faturamento teve crescimento de 32% com relação ao ano anterior. O principal investimento para a exposição do mercado foi alocado em ações de comunicação, com 24%, seguindo de investimento no próprio negócio, com 20% e 14% em eventos e marca.
São Paulo, Rio de janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Distrito Federal são as capitais brasileiras com maior representatividade neste mercado. Em São Paulo, os negócios relacionados ao luxo tiveram incremento de 74% em 2006. As empresas sediadas no Brasil representam as maiores fornecedoras deste mercado, com 60% de participação de produtos “Made in Brazil”. Segundo Carlos Ferreirinha, Sócio-Diretor da MCF Consultoria, este cenário é positivo porque o Luxo brasileiro começa a ganhar espaço no mercado internacional, o que reforça a globalização do mercado e a evolução da qualidade dos produtos e serviços brasileiros.
Ao todo, a pesquisa entrevistou 65 empresas nacionais e internacionais com operação no País. Segundo eles, o maior entrave para o crescimento do mercado de luxo no Brasil é a tributação e os inúmeros problemas alfandegários, o que dificulta a importação. Para os próximos anos, os empresários estão dispostos a investir no fortalecimento de suas marcas (83%) e em lojas próprias. Para este ano, a estimativa é que haja um crescimento de 12% no faturamento do mercado, chegando a US$ 4,3 bilhões.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

$uce$$o no Varejo


Com seis anos de história e capital 100% nacional, a C&C Casa e Construção é uma das principais operadoras do varejo de materiais para construção, reforma e decoração do País. Criada pela fusão das empresas Madeirense e Conibra, a rede atualmente conta com 39 lojas, sendo 7 no estado do Rio de Janeiro e 32 espalhadas pelo estado de São Paulo: 20 na capital e grande São Paulo, 11 no interior e 1 na baixada santista.
Em 2006, a C&C seguiu a tendência de demais mercados varejistas e criou o formato C&C Express. São lojas com área de vendas reduzida, cerca de 1000 m2, para atender cidades de menor porte. Três lojas neste formato já foram inauguradas em Franca, Mogi das Cruzes e Santa Bárbara d`Oeste, interior de São Paulo.
Com o objetivo de prestar o melhor atendimento possível em todas as fases da obra, desde o início do projeto até o acabamento da construção ou reforma, e orientar o consumidor, a C&C intensificou a prestação de serviços em suas lojas, oferecendo cursos práticos gratuitos e o exclusivo Mão-de-Obra C&C, resultado de parceria com construtoras que executam diversos serviços de mão-de-obra com garantia e qualidade. Oferece também consultoria com arquitetos nas lojas e serviço de paginação - com a colaboração de um funcionário e aplicação de um software, desenvolve-se projeto de instalação de pisos e azulejos para os clientes.
A C&C possui o maior Centro de Distribuição do Brasil com 130.000 m2 de terreno e 45.000m2 de área construída, que abastece São Paulo e parte do Rio de Janeiro. São mais de duas mil entregas diárias para todas as regiões; além do maior estoque de pisos, azulejos, esquadrias, louças, metais sanitários, tintas e demais artigos para casa e construção entre as redes de varejo atuantes no País. A rede dispõe de um mix de 45 mil itens, incluindo os produtos de marca própria, C&C Casanova.


Além dos home-centers e lojas Express, o cliente pode comprar pela internet no site http://www.cec.com.br/ , pelo Televendas ou pelo programa de Venda a Pessoa Jurídica e Construtoras (VPJ), que dispõem de uma equipe de operadores treinados para orientar o cliente a fazer a melhor compra.
As condições de pagamento são diversas. A rede oferece facilidade de compras via cartões de crédito, parceria com financeiras e o exclusivo cartão C&C Visa, que permite parcelamento e descontos especiais em todas as compras, com isenção de taxa da anuidade.
Visando atender outras necessidades do consumidor, a C&C oferece serviços como cursos gratuitos, lista de casamento, cheque presente; sexta-feira da mulher e dia do aposentado: quando pessoas com o perfil indicado podem adquirir produtos com até 3% de desconto.
A C&C Casa e Construção também participa de projetos sociais como campanhas do agasalho, campanha para adoção de animais carentes e o Estação Saúde; todos os meses duas lojas da rede promovem o evento que realiza exames médicos gratuitos para a população e orienta sobre os cuidados com a saúde.


Para saber mais sobre a C&C, navegue no site http://www.cec.com.br/ ou ligue para o Serviço de Atendimento ao Cliente do varejista – 4004-1444.

Mitsubishi fecha com lucro pela primeira vez em quatro anos

JB Online

TÓQUIO - A Mitsubishi Motors anunciou nesta quinta-feira um lucro líquido de ¥ 8,75 bilhões (US$ 73 milhões) no ano fiscal 2006, o primeiro exercício com resultado positivo depois de quatro anos de prejuízos.
No ano anterior o grupo apresentou prejuízo de ¥ 92,17 bilhões (US$ 776 milhões) devido a um escândalo causado pela ocultação de um defeito num de seus modelos. Mas a alta de 3,9% nas vendas consolidadas, que chegaram a ¥ 2,2 trilhões (US$ 18,517 bilhões) inverteu a tendência negativa.
No entanto, as vendas globais de carros no ano fiscal que terminou em 31 de março caíram 8,3%. Foram 1.232.000 unidades.
As vendas de Mitsubishi cresceram 5,1% na América do Norte e 5,6% na Europa, mas caíram 3,9% no Japão.
No atual ano fiscal, a Mitsubishi prevê dobrar o lucro líquido da empresa até ¥ 20 bilhões (US$ 168 milhões) e levar as vendas a ¥ 2,43 trilhões (US$ 20,45 bilhões), com um aumento de 10,3%.

Shopping popular na Bahia muda mix por causa da China

Valor Econômico

Salvador tem 2,7 milhões de habitantes e sua região metropolitana tem índice de desemprego de 24,9% - são mais de 400 mil pessoas sem trabalho, segundo os dados divulgados na última quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em contrapartida, apenas um shopping center na cidade é declaradamente voltado ao público de baixa renda. O Outlet Center, montado nos galpões de uma antiga fábrica de chocolates, então abandonada, completa dez anos de vida nesta semana.
O empreendimento, localizado na Península de Itapagipe, aproveitou a vocação de seu bairro, o Uruguai, para o setor de vestuário. Com o governo do Estado e o Sebrae, ajudou a viabilizar a criação de um arranjo produtivo local (APL) na vizinhança, que já tem mais de uma centena de pequenos fabricantes de roupas. Desse universo, cerca de um terço tem lojas no centro de compras.
O Outlet Center não tem cinemas, praça de entretenimento ou escada rolante. O ar condicionado de uso coletivo funciona apenas na praça de alimentação, onde disputam a clientela dois restaurantes de comida caseira - cada loja opta por utilizar ou não condicionador de ar próprio em seu espaço. Não há lojas-âncora nem grifes - boa parte das 210 lojas atualmente em operação, a maioria de roupas femininas, tem fabricação própria.
A competição dos artigos chineses deve levar o shopping a uma adaptação em seu conjunto de lojas. O foco será mantido em vestuário, mas serviços, como clínicas médicas, e lojas de decoração e eletroeletrônicos devem ganhar espaço. Estuda-se ainda o plano de atrair versões de lojas de desconto de marcas conhecidas.
Por outro lado, o espaço se sobressai na comparação com a vizinhança, localizada em uma das regiões mais carentes da capital baiana. "Se levarmos em conta empreendimentos de grande porte, este é o único que se instalou na região nos últimos tempos, seja privado, seja público. E nós já estamos aqui há dez anos", diz o empresário Emmanuel Maluf, criador do Outlet e também vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb).
O preço médio das roupas circunda os R$ 20,00, mas é possível encontrar vestidos por R$ 5 ("é mais barato que um lanche do McDonald´s", diz Maluf) ou mesmo blusas femininas por R$ 2 ("menos que o lanche da rodoviária"). O custo menor de instalação dos lojistas ajuda a baratear os produtos: o condomínio custa R$ 60 por metro quadrado. O valor (que é fixo, independentemente do faturamento de cada loja) inclui aluguel, taxa de luz e de propaganda e IPTU. A estratégia ajuda a evitar sonegação do imposto municipal.
Os programas de complementação de renda, como o Bolsa Família, ampliaram o poder de consumo das classes mais baixas, o que tem levado varejistas de outras regiões do país a desembarcar no Nordeste para tentar entender melhor esse público. "O mais importante é preço. Mas o consumidor também é mais bem informado hoje. Ele quer produtos atualizados, quer vestir o que vê na novela, na TV", afirma Rosemma Maluf, filha do empresário e gerente de marketing do empreendimento.
No entorno do Outlet Center vivem 400 mil pessoas - na vizinhança mais próxima, são 170 mil. Ainda assim, não há shopping do gênero para lhe fazer concorrência direta na região. Além da clientela potencial, há também oferta de imóveis. Segundo levantamento da prefeitura de Salvador divulgado no mês passado, existem 101 galpões industriais abandonados na Península de Itapagipe similares ao reformado e hoje ocupado pelo Outlet Center.

O gigante continua crescendo...


Santander, Royal Bank e Fortis insistem em oferta pelo ABN


Efe, em Londres


O consórcio formado por Santander, Royal Bank of Scotland (RBS) e Fortis insistiu nesta sexta-feira (27) em sua intenção de lançar uma oferta pública por 100% das ações do banco holandês ABN Amro.Em comunicado, as três entidades se dizem obrigadas a notificar suas intenções, devido aos termos do contrato que o ABN assinou com o Bank of America para vender o americano LaSalle Bank.O banco holandês deu um prazo de duas semanas para receber novas ofertas pelo La Salle. Assim, os analistas acreditam que o espanhol Santander, o britânico RBS e o belgo-holandês Fortis poderiam comprar a entidade oferecendo um preço maior.O consórcio, que não se refere ao preço no comunicado, "convida" os acionistas do ABN Amro a examinar a notificação enviada na quarta-feira passada, na qual anunciaram um preço indicativo de R$ 107,25 por ação, 13% a mais que a oferta feita na segunda-feira pelo Barclays, de R$ 99,6, a maior parte em dinheiro.Santander, RBS e Fortis insistem que suas propostas oferecem um valor "significativamente maior" para os acionistas e mais vantagens para clientes e empregados em comparação com a opa do britânico Barclays, que tem a preferência da diretoria do ABN. LucroEnquanto isso, o grupo Santander informou hoje que obteve no primeiro trimestre do ano um lucro atribuído de US$ 2,433 bilhões, um aumento de 20,7% em relação ao mesmo período de 2006.Segundo a entidade, os créditos aumentaram 17,6% e os recursos administrados de clientes, 15,2%. O crescimento controlado dos custos, de apenas 7,5%, permitiu, segundo o grupo, que a margem de exploração, que reflete a evolução do negócio bancário, aumentasse 29,3%, chegando a US$ 4,421 bilhões.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Bienal de Informática

Começa amanhã e vai até domingo, no Midway Mall, a I Bienal de Informática de Natal, com 115 estandes para apresentar as mais recentes novidades do setor no país, numa área de 7.000 m². O evento funcionará das 14h às 22h e deverá receber um público estimado em 10 mil pessoas por dia e gerar cerca de R$ 2 milhões em negócios.

Sebrae lança programas

O presidente do Sebrae Nacional, Paulo Okamotto, estará hoje em Natal, para participar às 9 horas, do lançamento do Programa Natal Empreendedor, que tem o objetivo de estimular projetos de fomento à geração de novos postos de trabalho. Ao meio-dia, na Fiern, será assinado um convênio para a execução do Programa Estadual de Apoio Tecnológico às Micro e Pequenas Empresas. Às 16 horas será inaugurada a Usina de Beneficiamento de Cera, na Fazenda Alagoinha, da Universidade Federal do Semi-árido, em Mossoró. Em seguida será assinado um convênio para a implantação do Centro de Tecnologia de Apicultura e Meliponicultura. À noite será inaugurada uma loja de artesanato Arte da Gente, no Praia Shopping, em Natal.

Expansão do Nordeste

A região Nordeste vem liderando quase todos os índices econômico do país. Agora é no crescimento do cartão de crédito, segundo levantamento do Banco Itaú. Até São Paulo está perdendo participação, mas ainda é líder, com quase um terço das transações. No Brasil, as operações com cartões devem atingir R$ 290,8 bilhões em 2007. Em 2006, o Nordeste apresentou o maior crescimento no uso de cartões de crédito. A participação da região no volume total movimentado no país (R$ 156,9 bilhões) passou de 30%, em 2005, para 34%, no ano passado - o que corresponde a R$ R$ 11,8 bilhões. Para 2007, a perspectiva é de que os brasileiros movimentem R$ 188,3 bilhões com cartões de crédito.

Criança de 7 anos ganha preservativo como brinde do Mc Donald's

da Folha OnlineUma criança de sete anos ganhou um preservativo dado como brinde junto com um lanche da rede de lanchonetes Mc Donald's, informou nesta quinta-feira a imprensa neo-zelandesa.O preservativo foi descoberto na tarde da última terça-feira (24) pela avó da menina em um sacola de brindes que veio com o lanche, adquirido em uma loja da cidade de Wellington, na Nova Zelândia.O avô da criança, Rowan Hutch, afirmou ao jornal "The Dominion Post" que sua mulher ficou "muito surpresa" ao descobrir o preservativo, que estava sem a embalagem. "Ela ficou horrorizada. Por sorte, encontramos antes da minha neta, seria difícil explicar a ela sobre o preservativo, ela tem apenas sete anos", disse Hutch.O Mc Donald's disse que investiga como o preservativo foi parar na sacola de brindes, que deveria conter um kit para crianças. De acordo com a porta-voz da rede, Joanna Redfern-Hardisty, devido à popularidade da promoção, as sacolas usadas para distribuir os brindes haviam acabado, e a loja reutilizou sacolas que continham kits esportivos para adultos para embalar os kits infantis.Segundo ela, um dos preservativos, que estava sem a embalagem, "de alguma forma" caiu acidentalmente dentro da sacola que deveria conter o kit infantil.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Windows a 3 dólares


A Microsoft dá desconto de 99,25% em pacote deprogramas para atingir o consumidor de baixa renda


O indiano C.K. Prahalad, professor da Universidade de Michigan, firmou-se como um dos mais destacados pensadores da administração moderna ao lançar, em 2004, o livro A Riqueza na Base da Pirâmide – Como Erradicar a Pobreza com o Lucro. A obra mostra como algumas empresas alcançam grande sucesso comercial ao adequar produtos e estratégias para conquistar a fatia mais pobre dos consumidores, um contingente estimado em 5 bilhões de pessoas. Pois, na semana passada, a Microsoft avançou surpreendentemente sobre esse modelo de negócio. O dono da empresa, Bill Gates, anunciou, em Pequim, que venderá pela bagatela de 3 dólares um pacote incluindo o Windows e o Office, cujo preço nas prateleiras das lojas seria de 400 dólares. Trata-se de desconto de 99,25% de um produto de alta tecnologia. As vendas devem começar em setembro e serão feitas apenas a órgãos governamentais que adquirirem PCs para fornecimento direto a estudantes.
O novo passo dado pela Microsoft responde numa só tacada a uma série de recentes movimentos registrados no comércio mundial de sistemas operacionais. Hoje, nove em cada dez computadores pessoais do mundo usam Windows. Mas as vendas dos produtos novos (e caros) esbarram em mercados saturados, que crescem em ritmo lento. Proporcionalmente, o programa operacional Vista, lançado em janeiro, vendeu em um mês quase o mesmo número de cópias que o modelo XP havia comercializado em 2001. Por outro lado, o consumo popular mostra-se palpitante. A versão mais barata e sem gorduras do Windows, o Start Edition, registrou um êxito excepcional. O produto foi lançado em 2004 na Tailândia. Em dois anos, até setembro de 2006, havia vendido um total de 1 milhão de cópias. "As vendas dobram a cada seis meses", diz Mike Wickestrand, diretor da Microsoft Market Expansion Group. Hoje, o Start Edition equipa 2 milhões de PCs.
Outro problema que a nova estratégia de negócios da companhia tenta enfrentar é a presença crescente do software livre, caso do Linux, em computadores usados em programas educacionais. Até o lançamento do pacote de 3 dólares, o emprego do Windows nessas iniciativas era economicamente inviável. É por isso que projetos como o One Laptop per Child, criado para equipar escolas públicas de onze países com um notebook para cada aluno, tem como premissa o uso de sistemas operacionais abertos. Para a Microsoft, a longo prazo, a possibilidade de deixar essa novíssima geração de usuários ser seduzida por programas alheios constitui um grave risco. "Mas agora vamos entrar também no segmento educacional e a concorrência será positiva para todos", diz Jorge Sales, responsável pelos negócios da empresa na América Latina. Estima-se que exista 1 bilhão de computadores em operação no mundo. A Microsoft quer conquistar mais 1 bilhão de consumidores até 2015. Algo que pode ser muito difícil sem olhar com cuidado para a parte de baixo da pirâmide.


A preço de banana


As vendas dos programas a 3 dólares começarão em setembro e serão feitas a governos que fornecerem PCs a estudantes
400 dólares é o preço normal dos softwares oferecidos nas lojas pela Microsoft
O pacote inclui Windows XP Start Edition, Office, Windows Live Mail, além de programas educacionais como o Microsoft Math 3.0 e o Learning Essentials

O confronto entre a Propaganda e a Realidade


Está circulando por centenas de Blogs e em e-mails a comparação que o blogueiro americano Jeff Kay fez entre a propaganda de fast food e o que realmente as redes servem. A diferença é gritante entre o que é anunciado e a realidade. Abaixo, os sanduíches do McDonald's e do Burger King, respectivamente. A pergunta que fica é: os profissionais de marketing não estão vendo esta diferença? Veja mais em www.thewvsr.com/adsvsreality.htm

Google é apontado como marca mais valiosa do mundo


A marca Google chegou ao topo do ranking das marcas mais valiosas do mundo, de acordo com o levantamento Brandz Top 100 Most Powerful Brands, publicado pela Millwrd Brown em parceria com o jornal Financial Times. O valor da marca foi avaliado em 66,4 bilhões de dólares, atrás de General Electric (61,9 bilhões), Microsoft (54,9 bilhões) e Coca-Cola (44,1)Em 2006, o Google já vinha sendo apontado pelo ranking da consultoria Interbrands, como a marca que obteve maior crescimento (46% em um ano). Microsoft, Coca-Cola e GE também estava na lista.O estudo também aponta que marcas de países desenvolvidos têm crescido em países subdesenvolvidos, especialmente Brasil, Rússia, Índia e China. O segredo é investir em serviços relevantes para os consumidores locais, como luxo ou responsabilidade social.

Águas com sabor podem reduzir consumo de refrigerante

Para 41% das pessoas entrevistadas pelo Instituto QualiBest, as águas com sabor ou aromatizadas vão reduzir o consumo de refrigentes. Entre elas, 63% afirmaram que já experimentaram a novidade, das quais 81% gostaram do novo produto e 49% disseram que substituíram a bebida habitual pela água com sabor ou aromatizada. Entre as mais conhecidas estão a H2OH!, com 71%, Aquarius, com 47%, a Celebra e a Water First One, com 5% cada, e a Hint, com 2%. Já entre as marcas de água mineral, a Schincariol é a mais conhecida pelos entrevistados (68%), seguida por Minalba, com 55% e Lindóia com 53%.

Itaucard mostra qual é o comportamento de quem compra com cartão de crédito

Itaucard divulgou hoje o estudo "Geografia dos cartões de Crédito", parte da pesquisa de indicadores de mercado realizada mensalmente. Os dados apontam números otimistas e peculiaridades do uso de plásticos nas regiões do Brasil. De acordo com o levantamento, o sudeste é o melhor mercado de cartões, com 58% do total de faturamento, o que repesenta R$91 bilhões. No entanto, são os usuários do Norte e do centro-Oeste que possuem o ticket médio mais alto: de R$ 117 e R$ 105 respectivamente.
Quanto aos hábitos, no Norte e Nordeste a utilização dos cartões é principalmente em despesas básicas como alimentação, moradia e saúde. No Sul, as compras se concentram em roupas, calçados, acessórios, pagamentos em postos de gasolina e de serviços automotivos. Já no Sudeste os gastos são com turismo, entretenimento e hobbies.
Em 2006, o mercado de cartões de crédito registrou faturamento de R$157 bilhões. Para 2007 as estimativas ficam em R$188,3 bilhões.

Clientes de bancos não são fiéis à marca

Uma pesquisa realizada pela Gallup Organization aponta que cerca de 83 por cento dos usuários de serviços financeiros não são fiéis a seu banco. O estudo revela que apenas 17% dos clientes são totalmente engajados, ou seja, apresentam apelo emocional com a marca e atitude leal. Ao mesmo tempo, 36% são ativamente desengajados, 27% não engajados e 20% engajados, mas sem fidelidade.
As entrevistas com os usuários mostraram que o diferencial para o engajamento são as pessoas e o atendimento, mas produtos e seviços também contribuem para a imagem positiva. Estes últimos atributos são apontados como os fatores principais para o desengajamento. Os bancos têm vivido uma fase de intensa competição. Com a regulamentação que entrou em vigor no dia 2 de abril, o trabalhador ganhou o direito de escolher o banco de sua preferência para a conta-salário, o que tem motivado o trânsito maior de clientes insatisfeitos.

Hora de aproveitar o Dia das Mães

Lojas que não são voltadas para mulheres também registram crescimento de vendas

Com a proximidade do Dia das Mães, lojistas já traçaram estratégias para aquecer as vendas e garantir maior de faturamento. Até mesmo as lojas que não possuem relação direta com a data, como as de moda masculina e infantil, estão animadas para aquela que é considerada o segundo Natal do varejo brasileiro. De acordo com o consultor Luiz Freitas, diretor do Centro de Estudos do Varejo, para esses segmentos, o que vale é usar a imaginação, procurando chamar a atenção do público consumidor.

Wal-Mart deve abrir até 400 clínicas em suas lojas

Jornal do Commercio

Rede fará contratos com hospitais nas cidades em que atua
A rede de lojas de varejo Wal-Mart informou ontem que fará contratos com hospitais nas cidades em que atua e com outras organizações para abrir até 400 clínicas de saúde em lojas da marca nos próximos dois ou três anos.
Se a força do mercado continuar, a maior rede de varejo do mundo disse que até 2 mil clínicas podem estar em lojas do Wal-Mart nos próximos cinco ou sete anos.
O Wal-Mart disse que o esforço marca a expansão de um programa-piloto que começou em 2005, quando a marca alugou espaço de suas lojas para instituições de saúde. A rede informou que atualmente 76 clínicas operam dentro de lojas do Wal-Mart em 12 Estados americanos.A empresa disse que as clínicas devem ajudar na saúde dos consumidores e podem também aumentar as vendas ao atrair mais clientes às lojas.
"Achamos que as clínicas serão uma grande oportunidade para nosso negócio. Porém, mais importante, elas vão fornecer algo que nossos clientes e comunidades precisam desesperadamente tratamento de saúde em nível local (financeiramente) acessível", alegou o presidente-executivo do Wal-Mart, Lee Scott, em comunicado.
A empresa disse que as clínicas de saúde, as quais alugarão os espaços dentro das lojas, serão gerenciadas por hospitais locais ou regionais ou outras organizações independentes do Wal-Mart. A rede tem sofrido duras críticas de sindicatos trabalhistas, que alegam que a marca paga salários inadequados e pressiona funcionários para programas governamentais de auxílio.

Como se diferenciar?




Por Bruno Mello


mailto:Mellobruno@mundododomarketing.com.br



A cada dia que passa novos produtos e serviços são lançados no mercado. Cada um promete mudar as nossas vidas com qualidades nunca antes experimentadas. A verdade, porém, é que, num breve olhar pelas prateleiras dos supermercados, são poucas as marcas que sobressaem aos olhos, seja pela comunicação no ponto de venda, pela experiência anterior com o produto, por sua embalagem ou preço. Hoje, o conceito de diferenciação precisa ser cada vez mais explorado.
Na era em que os produtos viraram comodities, a busca pelo diferente é ainda maior por parte das empresas e, claro, dos consumidores que desejam algo único, exclusivo e inédito. Do lado da indústria, a concorrência é tamanha que ter um produto inovador hoje não garantirá o sucesso no futuro. Qual seria a saída? Inovar sempre, procurar novos mercados e desenvolver novos produtos, conhecer o consumidor, ter uma boa gestão, comunicação e relacionamento, conforme explicam empresários e especialistas ouvidos pelo Mundo do Marketing.



Para Alfredo Duarte, professor de negociação e planejamento estratégico em vendas nos cursos da ADVB, somente a inovação é capaz de fazer com que as empresas sobrevivam no mercado. “Não existe nada que tenha mais peso na concorrência do que a inovação”, afirma Duarte. “O conhecimento profundo do cliente também é o segredo para se diferenciar”, garante.
Ciclo de vida cada vez mais curtoTodo produto, no entanto, tem um ciclo de vida no mercado. Quando ele é lançado, normalmente não tem muitos concorrentes e são diferenciados. “Na medida em que o tempo passa aparecem novos concorrentes, há maturidade no mercado e a diferenciação passa a ser pequena”, aponta Paulo Kaminski, Coordenador do MBA de Gestão e Engenharia de Produtos da Escola Politécnica da USP - POLI/USP.



Por isso, o professor recomenda buscar novos mercados para ter uma lucratividade maior. Ele cita o exemplo da Tigre, que passou a fabricar caixas d'água, e de empresas de cimento que hoje utilizam sua matéria-prima como asfalto. Para quem não quiser sair do segmento em que está estabelecido, o caminho, segundo Kaminski, é desenvolver novos produtos em menos tempo para manter o Market Share. “Na área de cosméticos, por exemplo, a maior parte do faturamento vem de produtos que foram lançados nos últimos dois anos”, atesta o professor da POLI/USP.



A empresária Amalia Sina conhece bem os caminhos para se diferenciar. Reconhecida como uma das executivas mais bem sucedidas de sua geração, tendo sido presidente da Philip Morris do Brasil e da Walita, Amalia está à frente da Sina Cosméticos. A linha de produtos de beleza tem fórmulas que unem tecnologia de ponta aos ativos da biodiversidade brasileira. O principal deles, o Amazonutry®, é um composto exclusivo altamente nutritivo, constituído da sinergia dos mais importantes e ricos frutos, sementes, raízes e palmeiras da Amazônia.
Foco em outros mercadosOutra diferença é que os produtos não serão comercializados no Brasil, pelo menos por enquanto. “Após estudos e análise do mercado, definimos que inicialmente o alvo da empresa será América Latina, Europa e Oriente Médio, os quais apreciam produtos brasileiros que derivam de ativos da biodiversidade sustentável. Num segundo momento incluiremos o Brasil já que representa 45% do setor na América Latina”, afirma Amalia ao Mundo do Marketing.



O lançamento mundial da empresa e da marca Amazonutry® aconteceu na Itália, dentro da maior feira do setor cosméticos do mundo, a Cosmoprof Bologna, e os frutos já estão sendo colhidos em termos de venda para países como Arábia Saudita, Itália e Egito. Somente em 2006, a exportação de cosméticos bateu os US$ 500 milhões, abastecendo 132 países. “Não por acaso, a empresa nasce voltada para o mercado global, com foco em desenvolvimento, fabricação e exportação de produtos. Acredito na capacidade de inovação dos produtos brasileiros como forma de gerar novas oportunidades de negócios e trabalho em toda a cadeia produtiva. Cedo entendi que para dirigir qualquer negócio seria crucial a excelência na gestão”, diz Amalia Sina.



VoCê SaBiA?

A estação que entra é o outono, mas as flores da primavera darão um toque especial aos eventos e solenidades do Ministério das Relações Exteriores. Arranjos florais de 20 centímetros de diâmetro cada, com rosas egípcias amarelas e vermelhas, custaram a União R$ 3.807,00 em março de 2007. Cada arranjo saiu por R$ 81,00.

Consumo de luz da União em 2006 abasteceria a região Norte por quase dois meses


Os gastos com energia elétrica do Executivo, Legislativo e Judiciário registraram um aumento de 122% entre os anos de 2002 e 2006. No ano passado, a União teve que desembolsar R$ 954 milhões para arcar com as contas de luz de seus órgãos. Em 2002, as despesas com energia não ultrapassaram os R$ 430 milhões (valores correntes). Levando em conta uma tarifa energética média cobrada do poder público, o consumo de energia elétrica de todos os órgãos subordinados a União em 2006 seria suficiente para abastecer toda a região Norte durante quase dois meses. Para se ter uma idéia do volume das despesas, a quantia desembolsada no ano passado com energia elétrica superou os dispêndios integrais do Ministério do Esporte, que aplicou R$ 541,3 milhões em suas ações, já inclusos os restos a pagar (dívidas de anos anteriores “roladas” pelo governo). Os gastos com luz ultrapassaram inclusive a soma das aplicações (valores pagos) da Pasta Esportiva e do Supremo Tribunal Federal (R$ 284,7), que não passou dos R$ 826 milhões em 2006. A quantia desembolsada em 2006 com o fornecimento de eletricidade dos Três Poderes equivale a um consumo de aproximadamente 3,2 bilhões de kilowatts/hora. De acordo com o último balanço divulgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a tarifa média de fornecimento de energia para o poder público no Brasil é de R$ 0,30 por kilowatts/hora. O crescimento significativo dos gastos não pode sequer ser atribuído ao aumento de preço. Segundo a ANEEL, de 2002 para cá, os reajustes nas tarifas energéticas para o setor público só decaíram, sendo em alguns anos inclusive negativos. No ano passado, por exemplo, a média geral de queda em relação a 2005 foi de 1,6%. Alguns importantes programas orçamentários também podem ser comparados ao gasto da União com luz. O “Programa de Proteção ao Vôo e Segurança do Tráfego Aéreo”, que vem sendo foco da atenção da mídia desde o início da crise aérea, desembolsou R$ 412,4 milhões (incluindo os chamados “restos a pagar”) em 2006, ano em que estourou o caos nos aeroportos do país. Esse valor representa cerca de 43% do total pago em energia elétrica no mesmo período. Se o poder público, seguindo alguns preceitos de contenção de energia, conseguisse reduzir o consumo global em 10%, levando em conta a quantia gasta em 2006, os esforços gerariam uma economia de R$ 95,4 milhões. Com esse dinheiro, por exemplo, seria possível quase que dobrar as aplicações da União com o programa de “Desenvolvimento da Bovideocultura”. No ano passado, R$ 55,7 milhões foram aplicados no programa, que engloba as ações federais de “Erradicação da Febre Aftosa”. Segundo dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), este ano, até o último dia nove, a União já havia desembolsado R$ 168 milhões com o pagamento da conta de luz de todos os órgãos subordinados ao poder público. A quantia gasta em pouco mais de três meses corresponde a 17% do total que foi desembolsado em 2006. De 2002 para cá, um total de R$ 3,2 bilhões saiu dos cofres públicos para arcar com as contas de luz. Falta de consciênciaSegundo uma publicação anual do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), do Ministério de Minas e Energia, algumas medidas práticas podem ser aplicadas nos prédios públicos para reduzir o alto consumo. Uma das principais dicas é verificar a possibilidade de utilização da luz natural nos edifícios ou o uso de sistemas que integrem iluminações artificiais e naturais. Observar a eficiência das lâmpadas e a adequação para cada ambiente, além da implantação de sensores de presença - para que as luzes permaneçam apagadas quando as salas estão desocupadas - são outros exemplos apresentados no manual. O Procel foi criado em 1985 para promover a redução dos custos e do desperdício da energia elétrica no Brasil, no entanto, parece não estar surtindo efeito no setor público.A analista ambiental do Ibama e assessora técnica do Ecocâmara, Jacimara Guerra Machado, considera o Procel um bom programa para a iniciativa privada, mas não acredita que funcione nos órgãos públicos. “A mentalidade dos servidores públicos é de que o governo é quem paga pela energia, então, por que economizar?”, diz Jacimara. Para a analista, as pessoas não têm consciência de que elas, indiretamente por meio dos impostos, estão pagando a energia elétrica gasta pelos órgãos em que trabalham. “Os selos do Procel estão muito mais presentes em empresas privadas, onde as pessoas sentem no bolso o consumo elétrico”, afirma.Ela relembra ainda, o decreto 3330 de 2000, em que o presidente na época, Fernando Henrique Cardoso, anunciava um racionamento de energia no poder público. A idéia era reduzir em 20% o consumo. No entanto, segundo Jacimara, nada aconteceu, visto que esses gastos só aumentaram depois do apagão energético de 2001. A analista conclui que o governo deveria ser referência em economia e racionamento: “É preciso primeiro que ele seja exemplo, para depois propor e cobrar da sociedade uma redução”. Na lista dos órgãos que mais consomem energia elétrica, os campeões são o Ministério da Defesa, o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde respectivamente. A conta elevada da Defesa, que no ano passado foi de R$ 214,5 milhões, se deve ao fato da Pasta arcar com o consumo dos três comandos militares, da Aeronáutica, da Marinha e do Exército. Já a Educação e a Saúde, que gastaram em 2006, respectivamente, R$ 209 milhões e R$ 70,7 milhões, abastecem toda a rede pública de escolas, universidades e hospitais.De 2005 para cá o consumo energético desses órgãos vem seguindo uma linha de aumento. O Ministério da Defesa, por exemplo, pagou R$ 183,4 milhões em 2005. Já o MEC, a conta atingiu R$ 176,8 milhões, considerando o gasto de todas as universidades e centros técnicos federais de educação do Brasil. Entre os que gastaram pouco, tanto em 2005 quanto em 2006, estão os Ministérios do Turismo com R$ 289,8 mil pagos ano passado, e do Desenvolvimento Social e Combate à fome com R$ 118,3 mil. Caroline BellaguardaDo Contas Abertas

terça-feira, 24 de abril de 2007

Novo hotel

Será assinado hoje, às 18 horas, o contrato de cessão da marca Holiday Inn Express à empresa Praiamar Empreendimentos, do empresário Ca-nindé Gosson, proprietário do hotel Praiamar, em Ponta Negra. A solenidade será no prédio onde está sendo erguido o Holiday Inn Express Natal, ao lado do restaurante Camarões, em Ponta Negra

Carrefour compra Atacadão e se transforma em líder do setor no Brasil


da Efe, em Parisda Folha OnlineO gigante francês Carrefour anunciou nesta segunda-feira a compra da rede de hipermercados brasileira Atacadão por R$ 2,2 bilhões, transformando-se no "número um" do setor no Brasil em faturamento. Trata-se de uma das maiores operações no setor de varejo dos últimos anos.O Carrefour informou em comunicado que o protocolo do acordo assinado com o Atacadão, que tem uma fatia de mercado de 4% no Brasil, prevê o pagamento dos R$ 2,2 bilhões por suas 34 lojas, 17 das quais localizadas no Estado de São Paulo.
Divulgação
Gigante francês Carrefour anunciou compra da rede de hipermercados brasileira Atacadão Essa cadeia de estabelecimentos representa no total 214 mil metros quadrados de superfície comercial, 90% em propriedade e, no ano passado, efetuou vendas de R$ 4 bilhões, excluindo as taxas.O grupo francês destacou que essa aquisição na área dos hipermercados de desconto lhe aportará "um segmento de clientela adicional" que complementa sua oferta de estabelecimentos.O Carrefour se transforma agora no líder da distribuição alimentícia no Brasil em vendas, graças ao reforço de suas posições no Estado de São Paulo.A companhia francesa, que contava até agora com 109 hipermercados, 34 supermercados da cadeia Carrefour - Bairro e 258 lojas de desconto Dia, registrou no ano passado R$ 12,6 bilhões de faturamento.A última oferta oficial feita pelo Atacadão ocorreu há cerca de três anos, feita pelo banco Merril Lynch. À época, os donos acharam a proposta de cerca de US$ 650 milhões muito baixa.Fundado nos anos 60 pelo empresário Alcides Parizotto, o Atacadão pertencia à família Lima e aos executivos Farid Curi e Herberto Uli Schmeil.RankingA disputa no setor de supermercados no Brasil está mais acirrada nos últimos anos. Neste mês, foi divulgado que a rede Wal-Mart ultrapassou o Carrefour em 2006 e assumiu a segunda posição, atrás apenas do grupo Pão de Açúcar. Em 2006, o faturamento do Wal-Mart pulou de R$ 11,7 bilhões para R$ 12,9 bilhões. O líder Pão de Açúcar registrou faturamento de R$ 16,1 bilhões em 2006, contra faturamento de R$ 15,8 bilhões em 2005 (quando somadas as lojas Extra Eletro, o valor de 2006 sobe para R$ 16,5 bilhões). O Carrefour, que ficou em terceiro, registrou leve alta de R$ 12,5 bilhões para R$ 12,6 bilhões de faturamento.Agora, com a nova aquisição, o Carrefour, que perdeu a liderança a partir de 2000, volta a assumir o topo do ranking do setor.

o consumo no Nordeste cresce 143% em cinco anos

Números do estudo “Brasil em Foco” da consultoria Target Marketing revelam que o consumo no Nordeste cresce 143% em cinco anos. Segundo a pesquisa, “as famílias da região devem gastar R$ 237,5 bilhões em 2007. São quase R$ 141 bilhões a mais em relação a 2002. Esses é um dos fatores da atração da região por grandes empresas. De cimento a perfumes, as famílias da região devem gastar só este ano US$ 117,6 bilhões, um pouco mais que o Produto Interno Bruto (PIB) do Chile. São quase US$ 70 bilhões (R$ 141 bilhões) a mais em relação ao dinheiro que girou há cinco anos nos Estados da região”. Desde 2002, o incremento no consumo dos nordestinos está acima da média do País (126,3%), com crescimento de 143,5%, e maior que o desempenho do Sudeste (120,9%), região mais rica do Brasil. A revista Exame mais recente traz um especial sobre o Nordeste, afirmando que “A região passa pelo maior período de prosperidade de sua historia. E o melhor: a iniciativa privada é o motor disso”.

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Palestra

Amanhã, às 19 horas, no auditório do hotel Escola Senac Barreira Roxa, acontecerá mais uma palestra dentro do Fórum Inovação e Estratégias para o Varejo, da Federação do Comércio do RN. O convidado é o jornalista Caio Blinder que vai abordar o tema “Tendências Econômicas para o Varejo”.

Novos salários

A partir da próxima semana os trabalhadores começam a receber o salário mínimo corrigido de R$ 350,00 para R$ 380,00. A injeção de recursos novos na economia nacional, segundo o Dieese será de R$ 16 bilhões. Ainda falta definir os percentuais reajustes dos servidores públicos, municipais, estaduais e federais, para fortalecer a circulação de recursos na economia, gerando mais consumo. Com o incremento do consumo acontece o efeito multiplicador, com aumento da produção, maior geração de emprego e de impostos.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

China continua em ritmo forte

O crescimento da economia chinesa - na área social é um atraso como o Brasil - continua fazendo inveja ao mundo. O Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 11,1% no primeiro trimestre deste ano na comparação com mesmo período do ano passado. A expectativa de muitos economistas era de uma expansão de 10,3%. No último trimestre de 2006, o crescimento econômico foi de 10,4%. O avanço verificado entre janeiro e março foi norteado pelo investimento corporativo, pelo consumo e pelas importações e exportações, disse o porta-voz do departamento de estatísticas chinês, Li Xiaochao. Vale notar que a economia chinesa mantém-se crescendo a um passo rápido apesar de uma série de medidas de aperto para abrandar esse ritmo de avanço. O Brasil já registra déficit em sua balança comercial com a China.

terça-feira, 17 de abril de 2007

Juros elevados x cheques

Os juros do cheque especial ficam maiores em abril. Pelo menos é a pesquisa do Procon/SP que mostrou uma alta de 8,24% para 8,30%. Já a taxa de juros para empréstimo pessoal ficou estável. Os bancos pesquisados foram HSBC, Santander Banespa, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Safra, Real e Unibanco. Já a pesquisa da Telecheque aponta queda no uso do cheque pré-datados de 1,29% frente a igual período do ano passado. No mês de março registrou um volume de 71,11% de compras parceladas, enquanto em março de 2006 o indicador ficou em 72,04%. Entretanto, em relação a fevereiro, quando o índice de parcelamento esteve em 70,69%, a pesquisa apontou uma elevação de 0,59%. De forma geral, o consumidor aprendeu a ser mais cauteloso frente às facilidades de acesso ao crédito. Em alguns Estados houve uma forte adesão ao parcelamento, como forma de pagamento, como no Rio Grande do Norte, onde foi verificado um índice de 80,57%.

Marketing nas Sacolas

A RedeMAIS lança mais uma novidade no setor supermercadista. Agora, os clientes têm uma sacola exclusiva para acondicionar os produtos perecíveis. As novas sacolas são na cor verde e trazem dicas para o cliente, dentre as quais informações de transporte dos perecíveis dentro dos carros, de não deixar expostos ao sol e o que deve ser levado ao refrigerador ou ao freezer tão logo chegue ao seu destino final.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Universitários poderão pagar só pelas disciplinas que cursam

Agência Senado

A
Comissão de Educação (CE) do Senado reúne-se na próxima terça-feira (17), a partir das 11h, para apreciar, entre outros itens de sua pauta, projeto de lei (PLS 232/04) de autoria do ex-senador Duciomar Costa (PTB-PA) e que dá ao estudante universitário o direito de ter uma anuidade escolar proporcional ao número de disciplinas que cursar. O relator da matéria, senador Heráclito Fortes (DEM-PI) deu parecer favorável e ofereceu uma emenda, que será votada separadamente do projeto. Na pauta da CE ainda consta o projeto de lei (PLS 217/06) altera a Lei de Execução Penal para autorizar a instalação de salas de aula nos presídios. A proposta é do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) e tramita em caráter terminativo. O relator da matéria, senador Paulo Paim (PT-RS), encaminhou parecer favorável.

Chocolate dá quatro vezes mais prazer do que beijo, diz cientista

da Ansa, em LondresUm estudo publicado nesta segunda-feira revelou que o chocolate causa mais prazer do que um beijo. "O chocolate supera o beijo na hora de causar uma sensação de prazer mais duradoura no corpo e no cérebro: dura quatro vezes mais", comentou Davi Lewis, um cientista do Mind Lab, um grupo de pesquisa criado pela indústria alimentícia.
Paulo Whitaker/Reuters
Funcionária de loja arruma ovos de chocolate durante época de PáscoaLewis afirmou que a capacidade do chocolate de agir positivamente na psique humana já era comprovada, mas o melhor modo de maximizar os seus efeitos seria o de derretê-lo na língua. O cientista, junto com outros pesquisadores, chegou a essa conclusão depois de ter monitorado alguns voluntários, todos com cerca de 20 anos. O batimento cardíaco e a atividade cerebral foram estudados por meio de eletrodos e descobriu-se que enquanto os voluntários comiam chocolate, as pulsações do coração chegavam a 140 por minuto. O batimento seria maior do que o registrado após um beijo."Esperávamos que o chocolate aumentasse a atividade cardíaca porque contém algumas substâncias excitantes, mas não pensávamos que a força e a duração de seus efeitos fossem tão potentes", declarou Lewis.

Vagas para profissionais e estudantes de marketing

A agência Centoeseis abriu esta semana um processo seletivo para estagiários ou assistentes. São três vagas para direção de ate e 2 para redação. Os pré-requisitos são habilidades com Photoshop, In Design e Illustrator. Conhecimentos em ilustração, fotografia, arte, moda e música são bem vindos, além é claro, de criatividade, agilidade, vontade de trabalhar e aprender.
Os candidatos deverão enviar um PDF com no máximo 10 trabalhos que podem ser de diversos estilos e disciplinas. O prazo para envio dos portfólios é até o dia 20/4 pelo e-mail
bebescriativos@centoeseis.com.br. os candidatos selecionados nesta primeira fase serão chamados para entrevistas individuais.
A PANDE Design também está a procura de um profissional para atendimento. É necessário ter experiência mínima de dois anos para se candidatar à vaga. Os interessados devem encaminhar currículo para
comunicacao@pande.com.br.

Aché e Henkel abrem vagas para Treinee em Marketing

O laboratório Aché e a Henkel, companhia global fabricante de colas, adesivos, limpeza e outros produtos para uso profissional e de consumo, estão com inscrições abertas para seus programas de Trainee. As duas companhias tem vagas para o Marketing, Administração e Comunicação.
No Aché, serão selecionados profissionais graduados entre junho de 2005 e julho de 2007 pelo site
www.grupodmrh.com.br/ve60584 até o dia 20 de maio. Já na Henkel, os jovens formados entre dezembro de 2004 e dezembro de 2006 tem até o dia 22 de abril para fazer inscrição no site www.trajetoriarh.com.br.

Para quem procura uma definição sobre marketing

Estava fuçando na internet sobre o tema que nos traz aqui quando vi uma definição interessante, e sucinta, sobre Marketing. Por incrível que pareça, ainda tem muito profissional que não sabe exatamente o que esta ocupação realmente desempenha. Inclusive o Projeto de Lei que busca a regulamentação da profissão não chega nem perto do texto abaixo que está no Guia de Estudante da Editora Abril.
Marketing é: “O conjunto de conhecimentos necessários para estimular trocas satisfatórias entre empresas e consumidores. O profissional de marketing elabora estratégias de vendas de produtos, detectando e aproveitando as oportunidades de mercado, com o objetivo de satisfazer o cliente e obter retorno para uma determinada marca ou produto. Cabe a ele executar estratégias para alcançar os objetivos que a empresa deseja atingir, como lealdade à marca, boa imagem do produto e lucratividade. Pode atuar em qualquer tipo de organização, desde departamentos de marketing de grandes empresas até institutos de pesquisa e órgãos públicos. Está habilitado também a prestar assessoria a pequenos e médios negócios. Dessa forma, sua principal função é promover a marca e o lançamento de novos produtos, definindo, por exemplo, as estratégias, o público alvo e o preço a ser estabelecido”.

Capital humano no varejo é tema de seminário na FGV

"Capital humano no varejo" é o tema do seminário do GVcev no dia 25 de abril. Sob o comando dos professores Juracy Parente e Maurício Morgado, o objetivo do evento é discuticutir o alto desempenho das equipes e os desafios do gestor de RH no varejo. Entre os palestrantes estão Maria José Tonelli (FGV-EAESP), Luís Carlos Cabrera (FGV-EAESP) e Marcos Próspero (Wal-Mart Brasil), entre outros.
Mais informações em
www.fgvsp.br/cev.

Tendências mundiais de merchandising


Está marcada para o dia 3 de maio a apresentação das Tendências mundiais de merchandising vistas durante o GlobalShop deste ano pela Caravana brasileira nos EUA. O evento realizado pelo Popai Brasil acontecerá no Rio de Janeiro, no Centro Empresarial Rio, das 14h às 18h. O Workshop Tendências & Novidades busca ampliar a discussão dos temas apresentados no maior evento mundial de merchandising e também nas feiras NRF – Nacional Retail Federation - e TREX – Total Retail Experience.
Gilberto Strunck, membro do Conselho Consultivo do Popai e Romano Pansera, Vice-presidente do Comitê Operacional da entidade, vão falar para uma platéia formada por empresários, anunciantes, fornecedores de materiais promocionais e agências. Mais informações no telefone 11 3016.9777 e no site
www.popaibrasil.com.br

Ranking de bancos brasileiros pode ter novo líder com venda do ABN


Por João Sandrini


EXAME


Além de ser considerada uma das maiores aquisições da história do sistema financeiro mundial, a venda do banco holandês ABN Amro pode provocar profundas mudanças no ranking dos maiores bancos privados brasileiros e até mesmo colocar pela primeira vez uma instituição financeira estrangeira no topo da lista. O ABN Amro, que no Brasil controla o Banco Real, já iniciou negociações para sua venda por decisão de muitos acionistas. A instituição enfrenta problemas principalmente na Holanda, mas, segundo publicaram diversos jornais estrangeiros nas últimas semanas, desperta o interesse de diversos bancos. Na lista de interessados costumam aparecer o britânicos Barclays e HSBC, os americanos Citibank e Bank of America e também um consórcio formado pelo espanhol Santander, o escocês Royal Bank of Scotland e o belgo-holandês Fortis. Oficialmente o banco estabeleceu negociações exclusivas que poderiam levar a sua venda para o britânico Barclays. Essa exclusividade deveria durar até o dia 18 de abril. No entanto, na última sexta-feira, o ABN admitiu que já recebeu uma carta em que o consórcio de três bancos pede a abertura de "conversas exploratórias". Como a oferta inicial do Barclays não agradou muito os acionistas do ABN e o consórcio promete pagar mais, já parece não haver mais um interessado em vantagem e o negócio tornou-se bastante imprevisível.
Caso progridam as negociações com o consórcio, o banco espanhol poderia alcançar o topo do ranking brasileiro de bancos privados. Segundo analistas, dentre os três membros do consórcio o Santander tem interesse em ficar com as operações da ABN no Brasil e na Itália. O Royal Bank of Scotland ficaria com o LaSalle Bank, maior instituição financeira de Chicago e forte no meio-oeste americano. Já a parte do ABN que caberia ao Fortis seriam as operações na Holanda. No Brasil, o Santander Banespa, quarto maior banco privado do Brasil, incorporaria o ABN-Real, terceiro do ranking, e passaria a ter ativos de R$ 221,285 bilhões, segundo números do Banco Central. Esse valor é suficiente para colocá-lo à frente do atual líder Bradesco (R$ 213,302 bilhões) e do vice Itaú (R$ 205,156 bilhões). Mesmo com o intenso investimento estrangeiro no setor financeiro, principalmente durante a década de 90, os dois bancos nunca tiveram suas posições ameaçadas por instituições de outros países. Para Luís Miguel Santacreu, analista de bancos da Austin Rating, a venda do Real ao Santander geraria sobreposição de agências e obrigaria o banco espanhol a cortar estrutura e empregos redundantes. Por outro lado, o Santander, que cresceu no Brasil principalmente com a aquisição do Banespa em leilão realizado em 2000, expandiria expressivamente sua carteira de crédito para compra de veículos e imóveis e também o número de clientes pessoa jurídica, áreas em que o Real sempre foi bastante forte. "O Santander errou no passado ao deixar de lado esse segmento de pessoa jurídica, que poderia ter explorado melhor quando comprou o banco Noroeste", afirmou ele. Agora os espanhóis podem ter uma nova chance.
O Itaú, entretanto, também pode ser beneficiado com a venda do ABN. Um dos interessados no banco holandês é o Bank of América, maior acionista estrangeiro do Itaú. Como o banco americano nunca demonstrou grande interesse pelo Brasil e vendeu suas participações no BankBoston na maior parte da América Latina, o mais provável é que nesse cenário o Itaú ficasse com o Real. Caso essa hipótese se concretize, o banco controlado pela família Setubal passaria a ter R$ 324,316 bilhões em ativos no Brasil e superaria até mesmo o Banco do Brasil (R$ 296,356 bilhões). No ranking divulgado em setembro do ano passado pelo Banco Central, o Itaú chegou a ultrapassar o Bradesco e tornar-se o maior banco privado brasileiro. A liderança, entretanto, foi recuperada três meses depois. Dificilmente o Itaú voltaria a ser ultrapassado se conseguisse concretizar a aquisição do Real. O analista Luís Santacreu alerta, no entanto, que o Itaú seria o potencial comprador com maiores despesas para o desmanche de atividades redundantes. O banco também já possui linhas de financiamento externo via Bank of America.
No caso de HSBC, Barclays ou Citibank comprarem o ABN, ele acredita que haveria o maior aproveitamento da estrutura atual do Real. Para o Citibank, seria interessante passar a ter uma grande rede de varejo no Brasil , um objetivo que o banco americano nunca escondeu ter. O Citibank , entretanto, caiu nas bolsas de apostas após a divulgação de que também assessora o Barclays em sua oferta, o que representa um obstáculo a sua participação direta no negócio. Já o HSBC poderia pela primeira vez ter fortes índices de crescimento no Brasil caso fique com o Real. O banco comprou o Bamerindus na década de 90, mas levou muito tempo para recuperá-lo. Apesar de possuir uma rede de agências igual à do Unibanco, tem ativos 40% menores. Já o Barclays é apenas o 41° maior banco do país e praticamente ingressaria em um novo mercado.
O ABN Amro tem operações em 53 países e valor de mercado de US$ 86 bilhões. Os holandeses compraram o Banco Real em 1998 por US$ 2 bilhões. No final do ano passado, a instituição tinha 31 mil funcionários e 1.095 agências. O lucro líquido alcançou R$ 2 bilhões em 2006, uma alta de 43% sobre o ano anterior.
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domingo, 15 de abril de 2007

O cumprimento da Lei para contratação de deficientes

Zípora do Nascimento Silva

As Leis nº. 7.853/89 e 8.213/91, art. 93, e os Decretos nº. 3.298/99 e 5.296/04 tratam da inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, no qual a empresa com até 200 empregados deve preencher 2% de seus cargos com portadores de deficiência (ou reabilitados pela Previdência Social), de 201 a 500 empregados 3%, de 501 a 1000 4% e mais de 1.000 empregados 5%.
Para efeito das referidas normas, as empresas devem contratar pessoas portadoras de deficiência física, auditiva, visual ou mental. O objetivo é a inclusão destes no mercado de trabalho, portanto pessoas anãs também podem ser contratadas.
Algumas empresas têm resistido com base no argumento de que o nível educacional da maioria destes profissionais é baixo – conseqüentemente temem perder competitividade.
A pirâmide organizacional requer cargos com exigências menos acentuadas, de modo que, excluindo o preconceito e a discriminação e aplicando o bom senso em conjunto com a responsabilidade social, não há como deixar passar despercebidas as deficiências que em nada (ou quase nada) interferem no desenvolver de muitas atividades.
A experiência tem demonstrado que, com as dificuldades do mercado de trabalho, ainda maiores para os profissionais deficientes, é pura vantagem competitiva a contratação destes profissionais nas organizações. Com muita dedicação, desempenham suas atividades, estão sempre dispostos a cumprir metas, objetivos, ordens e solicitações em geral e o absentismo é quase inexistente.
Os esforços destes profissionais refletem no aumento da qualidade e produtividade e corrobora com o marketing social.
A admissão destes profissionais deve avaliar as deficiências que melhor se adequam às atividades da empresa, o cargo que será ocupado e, principalmente, o complexo organizacional como um todo. Uma visão empresarial e de marketing nesta oportunidade também é interessante.
A sociedade percebe com facilidade atitudes empresariais voltadas às políticas sociais, inclusive clientes e demais empregados que acabam envolvidos no clima, que não é apenas de dedicação e de orgulho, tampouco por parte apenas destes profissionais.
Pessoas deficientes passam àqueles que estão ao seu redor sentimentos de “percepção de condições perfeitas” e pessoas quando se sentem bem e saudáveis possuem maior disposição, seja no trabalho, na hora da compra, para fechar um negócio.
O resultado é vantagem competitiva frente à concorrência.
A resistência nestas contratações, muitas vezes, pode ser resultado do desconhecimento do que seja um deficiente. A legislação referida prevê diversas formas de deficiência, abrangendo desde deficiências mínimas que passam quase despercebidas chegando-se a casos que dependem da adoção de procedimentos e apoios especiais para a contratação.
Em uma organização média, por exemplo, há possibilidade de existirem empregados que possuem deficiência desconhecida pelo empregador e que provavelmente se enquadrariam nas exigências da lei. Importante salientar que o Decreto nº. 3.298/99 possui exigência menor para a caracterização de deficiência.
Se o empregado foi contratado na vigência do citado decreto, bastará apenas a formalização exigida pelo Ministério do Trabalho para que seja incluído na cota - o que afirma o entendimento de que há deficiências que pouco ou nada interferem no desenvolvimento de determinados cargos.
Seu recrutamento deverá seguir as mesmas normas de admissão nos termos da legislação trabalhista e previdenciária. Havendo dificuldades, as entidades representativas possuem cadastro de pessoas com deficiência.
Aos resistentes, o Ministério do Trabalho e Emprego pode propor ação pleiteando o preenchimento da vaga, sem prejuízo da multa, que de acordo com o art. 133 da Lei 8.213/91, “a infração, sujeita o responsável, conforme a gravidade, à multa variável de R$ 1.101,75 a R$ 110.174,67” (artigo 8º, V, da Portaria MPS nº 822/05).

* Zípora do Nascimento Silva é advogada trabalhista do escritório Polonio Advogados Associados –
– zipora@polonio.com.br

Emplacamento



Surpreendente o número de carros zero quilômetro vendidos no Rio Grande do Norte em março, quase dois mil, segundo revelou sexta-feira o caderno Rodas & Motores, da TN. Há pouco mais de um ano a média mensal era de 1,2 mil automóveis. Por marca, a liderança ficou com o Ford Ka (197 unidades), seguido do Pálio (194) e do Gol com 139.

Suíça precisa de mão-de-obra


Genebra - Renata Mota é assistente em uma financeira na milionária Genebra, Marcelo trabalha na cozinha de um restaurante universitário e Humberto Siuves é funcionário da Organização Mundial do Comércio (OMC). Apesar de terem perfis e historias diferentes, todos têm o mesmo discurso: saíram do Brasil para encontrar trabalho no exterior. As estimativas de associações de estrangeiros na Suíça apontam que existiriam cerca de 25 mil brasileiros no país de apenas 7 milhões de habitantes. Apenas 11 mil estariam no país de forma legal. Em Genebra, por exemplo, o português já é a quinta língua mais falada, também graças ao imenso número de portugueses que se mudaram para região nos anos 60 e 70. No caso dos brasileiros, a imigração se fortaleceu a partir do ano 2000 e a cidade ganhou churrascarias, grupos de capoeira, bares, lojas de produtos nacionais como pão de queijo e paçoca e até representantes das TVs Globo e Record que instalam os canais aos que não querem perder contato com o País. Em apenas 15 anos, o número de brasileiros legalmente vivendo na Suíça aumentou em quase 900%. Passou de apenas 1,2 mil em 1985 para os mais de 11 mil em 2004. Com esse fluxo, o Itamaraty foi obrigado a reabrir o consulado do Brasil na cidade, depois de anos fechado. No escritório do governo, a constatação é de que a maioria dos brasileiros na região tem como objetivo trabalhar. Renata, de 24 anos, nasceu em Barretos e com apenas 19 anos decidiu se mudar para a Europa. Já tinha o exemplo de seu tio que foi morar na Suíça. “Um dia ele me ligou dizendo que havia encontrado um emprego para mim. Em uma semana preparei tudo, larguei meu trabalho e deixei o Brasil”, disse. Em seis anos no país, já trabalhou cuidando de quatro crianças, em uma lavanderia, em um cabeleireiro e hoje está em uma empresa financeira. “Vim para trabalhar, ganhar algum dinheiro e voltar ao Brasil. Quero comprar uma casa assim que voltar”, diz. Seus planos são de abandonar a Suíça nos próximos meses e ainda passar um ano na Inglaterra. “Assim voltarei ao Brasil falando inglês e francês e com um pé de meia”, explica. Renata chegou a ser pega pela polícia e mandada de volta ao Brasil. Não desistiu e conseguiu voltar em situação regularizada. Já Humberto, de Pedro Leopoldo (MG), conseguiu um contrato na OMC depois de passar por um estágio na ONU e obter seu mestrado na Holanda em direito internacional. “Estou na OMC desde 2004 e com uma remuneração que eu não conseguiria no Brasil com minha idade”, afirmou o mineiro. Com 28 anos, Humberto está em contato direto com as negociações comerciais internacionais e que são objeto de atenção política dos principais líderes mundiais. “Dificilmente conseguiria no Brasil um trabalho similar e uma experiência como a que estou tendo”, afirmou. Assim como Renata, Humberto não esconde: quer voltar ao Brasil.
Trabalho ilegal preocupa europeus
A chegada de brasileiros para trabalhar ilegalmente na Europa está preocupando cada vez mais as autoridades da Comissão Européia. A agência responsável por lidar com a segurança nas fronteiras dos 27 países do bloco prendeu 400 brasileiros que tentaram entrar na Europa em apenas três semanas entre fevereiro e março. Segundo a agência, eles pretendiam se instalar nos países europeus para trabalhar ilegalmente, mas não foram deixados sair nem mesmo dos oito aeroportos em que foram detidos, entre eles os de Paris, Londres, Madri e Lisboa. Mas especialistas do setor trabalhista alertam que, enquanto houver emprego na Europa sendo oferecido e condições difíceis nos países latino-americanos, o fluxo continuará. O conceito de pleno emprego, que pode ser apenas um sonho para muitos países, voltou a existir na Suíça, alimentando a chegada de estrangeiros. Dados divulgados pelo governo suíço mostram que o desemprego caiu para 3%, taxa que pode ser ainda mais reduzida até o final do ano. Com uma economia que cresce graças às indústrias de ponta e ao turismo, a Suíça chega a precisar de mão-de-obra estrangeira para vários serviços, como restaurantes e hotéis, mas também nos setores mais qualificados. Na engenharia, por exemplo, há um déficit de 5 mil profissionais hoje na Suíça. A situação se contrasta com a realidade nos países em desenvolvimento. Segundo a OIT, os jovens nos países pobres são os mais afetados pelo desemprego e correm o maior risco de serem demitidos.
Desemprego no mundo atinge 190 milhões
O crescimento econômico mundial nos últimos três anos não foi suficiente para criar um volume significativo de postos de trabalho nos países em desenvolvimento. Dados divulgados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) indicam que o número de pessoas sem emprego chegou a 190 milhões, contra 180 milhões há cinco anos. A entidade ainda alerta políticas macroeconômicas desenhadas apenas para manter a estabilidade da economia não serão suficientes para reduzir a desigualdade social em países como o Brasil. Nos últimos anos, a economia global chegou a crescer 5% por ano, o que não foi traduzido em um aumento nos postos de trabalho. Parte da explicação para o fenômeno é o fato de o crescimento atingir setores de ponta, que não necessitam de grande volume de mão-de-obra. “Precisamos de políticas que sejam focalizadas na criação de empregos”, afirmou Juan Somavia, diretor da OIT. Para 2007, a previsão é ainda mais sombria. “Estamos observando a economia internacional e vemos que o crescimento não será tão importante como em 2006. Portanto, o aumento do número de empregos deverá ser ainda mais tímido que nos anos anteriores”, avaliou um economista da entidade internacional.