Pesquisar este blog

quinta-feira, 8 de março de 2007

Como equilibrar vida pessoal e carreira


Esta questão tem sido muito discutida nos últimos anos e não apenas no Brasil. Após mudanças significativas ocorridas no cenário mundial desde a década de 80, seja nas questões sociais, política, econômica, nas telecomunicações, essas mudanças atingiram o mercado de trabalho.
Na década de 90 ouvimos falar com freqüência do “workaholic”, ou o viciado em trabalho. Pessoas com compulsão pelo trabalho, sempre existiram, entretanto, houve nesse período um incremento estimulado pelo aumento da competitividade, pelo desejo da manutenção do emprego, pela necessidade de aumentar os ganhos financeiros, para demonstrar emprenho e comprometimento, e escamotear problemas e dificuldades pessoais entre outros. Afinal de contas, uma pessoa com esse perfil dificilmente consegue desenvolver algum outro interesse que não seja o trabalho e essa atitude acaba por colocar em risco relações familiares e sociais (pais, esposa, namorada, filhos, amigos).
Com o passar do tempo, esse comportamento começou a ser mal visto inclusive pelos próprios empregadores, pois o rendimento dessas pessoas tende a diminuir. No início, pode-se obter um resultado excelente, mas não é duradouro trazendo, em médio prazo, mais prejuízo do que ganhos á essas pessoas e aos seus pares. Dentre os malefícios, podemos citar, o stress, mau humor, pressão alta e até depressão, redução dos seus vínculos sociais, falta de interesse por qualquer outro assunto que não seja trabalho, redução de atividades físicas, conseqüentemente, se afastando e sendo excluído de outros contatos que não sejam os profissionais, reduzindo sensivelmente sua qualidade de vida.
Em função disso, no final da década de 90, iniciou-se um movimento global pela busca da qualidade de vida, envolvendo não apenas as questões relacionadas à saúde e segurança no trabalho, mas também à motivação, satisfação, maior participação do trabalhador nos processos de gestão da empresa, visando humanizar mais o ambiente profissional Atualmente, e principalmente em empresas com uma visão mais abrangente do significado das pessoas para o resultado da organização, os trabalhadores são vistos como sujeitos, estando sua realização calcada no desenvolvimento e aprofundamento de suas potencialidades.

Nenhum comentário: