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quarta-feira, 7 de março de 2007

Palpiteiros e jovens profissionais no marketing. O que fazer com eles?


Poucas atividades são exercidas por tantos profissionais de diferentes formações como o marketing. Geógrafo, químico, matemático, médico, advogado, engenheiro, administrador e publicitário são alguns dos exemplos mais inusitados e comuns.
Com essa diversidade, com a necessidade de atuação multidisciplinar e com a ascensão de jovens profissionais à cargos gerenciais, surgem problemas como sugestões sem fundamento e falta de experiência no comando de ações de marketing. Longe de um cenário apocalíptico, esta é uma realidade comum no dia-a-dia de todos que fazem parte desta engrenagem.
Tanto é assim que a ESPM-SP criou o curso de férias “Marketing para Não Marketeiros”. Alfredo Passos, professor de inteligência competitiva da Escola, ministra este curso há dez anos. “A complexidade da gestão de marketing tem crescido cada vez mais ao passo que as pessoas dão palpites porque essas ações mexem com a empresa toda”, afirma Passos. “Quando tem questões subjetivas as pessoas acham que podem dar palpites”, analisa em entrevista ao site.
O fato de o marketing ser uma disciplina gerencial relativamente nova contribui para a multiplicidade de visões. “Há uma diversidade profissional porque o marketing existe somente há 50 anos no país”, complementa Mario Cunha, Sócio-Diretor, da consultoria Academia de Marketing. Com formação em administração de empresas, Cunha fez especialização em Comércio Exterior na Fundação Getúlio Vargas e MBA em Marketing no IBMEC. Ele também se aperfeiçou em Gerenciamento de Projetos na University of Califórnia e em E-Business Marketing na University of Florida.

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