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segunda-feira, 19 de março de 2007

Ultra, Petrobras e Braskem assumem grupo petroquímico








EXAME
Petrobras, Braskem e grupo Ultra anunciaram hoje a compra de todos os negócios da Ipiranga por cerca de 4 bilhões de dólares। Desse total, a Petrobras vai pagar 1,3 bilhão, a Braskem arca com 1,1 bilhão e o Ultra fará uma emissão de 52,8 milhões de ações da Ultrapar avaliadas em 1,6 bilhão de dólares que serão trocadas por papéis do Grupo Ipiranga.

A Petrobras vai ficar com 40% dos ativos de petroquímica da Ipiranga e a Braskem, com o restante। O grupo Ultra vai assumir a rede de distribuição de combustíveis da Ipiranga nas regiões sul e sudeste e manter nesses postos a marca Ipiranga. Já a Petrobras assume a rede de distribuição nas regiões norte, nordeste e centro-oeste. A estatal terá cinco anos para trocar a bandeira dos postos Ipiranga dessas regiões para Petrobras Distribuidora. A refinaria de petróleo da Ipiranga localizada no Rio Grande do Sul, que tem capacidade para 17 mil barris por dia, será dividida igualmente pelos três novos controladores.
O negócio só deve ser concluído no último trimestre deste ano। Na primeira etapa as famílias controladoras do grupo Ipiranga – Tellechea, Ormazabaal, Gouvêa Vieira, Matos e Aguiar - vão repassar suas ações ao grupo Ultra. Depois, será realizada uma oferta pública de compra das ações da Ipiranga em poder dos minoritários. Na terceira fase do processo a Braskem e a Petrobras farão proposta para o fechamento do capital da Copesul, que tem o grupo Ipiranga em seu bloco de controle. Na quarta etapa, o grupo Ultra vai trocar ações próprias por papéis preferenciais de minoritários da Ipiranga. A operação será concluída com o repasse dos ativos da área petroquímica da Ipiranga para Braskem e Petrobras.
A Braskem informou que planeja investir 700 milhões de reais na unidade da Copesul em Triunfo (RS). A capacidade de produção da Ipiranga no setor petroquímico, que hoje é de 730 mil toneladas de polímeros, será aumentada em 250 mil tonelada dentro de dois ou três anos. "Vamos consolidar a Braskem como uma das dez maiores petroquímicas do mundo", afirmou José Carlos Grubisich, presidente da empresa.

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