Os mortos vão ao museu
Há dez anos, o anatomista alemão Gunther von Hagens provocou celeuma com uma exposição de cadáveres humanos submetidos a uma técnica pouco conhecida – a plastinação, espécie de mumificação que ele próprio havia criado. A mostra foi vista por mais de 15 milhões de pessoas em várias cidades do mundo. Agora, pela primeira vez, um evento similar chega ao Brasil. Em cartaz na Oca, em São Paulo, a exposição Corpo Humano não foi organizada por Von Hagens, e sim por um concorrente, a empresa americana Premier. Seu curador é o americano Roy Glover, professor aposentado da Universidade de Michigan. Como sempre, os corpos causam impacto. Para muitos espectadores, esse impacto é quase intolerável. Mas o doutor Glover se descreve como um conservador. "Não tenho o mesmo gosto de Von Hagens pelo espetáculo", diz ele.



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