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segunda-feira, 5 de março de 2007

Um nome quente no Ponto Frio


Ex-presidente da Telefônica assume a redecom a tarefa de enfrentar as Casas Bahia

Na semana passada, a rede de varejo Ponto Frio mudou mais uma vez o comando da empresa na tentativa de conquistar o terreno perdido nos últimos anos para as Casas Bahia, líder do ranking com receita de R$ 12 bilhões, e para o Maganize Luiza, na terceira posição com vendas superiores a R$ 2 bilhões. A rede do famoso pingüim carioca está espremida no meio das rivais com faturamento de R$ 3,6 bilhões. O nome escolhido para levar o Ponto Frio adiante e ganhar o mercado da concorrência é Manoel Amorim, 48 anos. Executivo de respeito, Amorim trabalhou em grandes empresas como Procter & Gamble, presidiu o site America Online Brasil, trabalhou no grupo Telefônica e atualmente presidia o conselho de administração da empresa Vivo Participações. "É uma satisfação ter Amorim à frente dos nossos negócios. Nossa expectativa é que, sob o seu comando, o Ponto Frio amplie sua trajetória de crescimento e modernização", diz Michel Elia, membro do conselho de administração da rede varejista. Amorim assume o cargo que foi ocupado durante os últimos três anos por Roberto Britto e que estava interinamente exercido pó Francisco Gros, ex-presidente do Banco Central e membro do conselho da rede varejista. Nos últimos anos, o Ponto Frio passou por reestruturação. A contratação de Britto, em 2003, visava acabar com os prejuízos. O executivo, que havia comandado o Bompreço e fez da rede o maior grupo de supermercados do Nordeste, tirou o vermelho do balanço da rede. Ele investiu pesado na comunicação da empresa, fechou lojas deficitárias e abriu 32 unidades. Hoje, o grupo tem presença em 186 cidades, 10 estados e mais de 370 pontos de venda. Ainda é pouco para quem observa as Casas Bahia com mais de 500 lojas. Amorim também tem a dura missão de conquistar os clientes das classes C, D e E, o principal alvo da concorrência. 'Sinto-me honrado com a confiança. O Ponto Frio é a mais tradicional rede de varejo do Brasil e o meu desafio é conduzi-la a um ciclo de crescimento sustentado com maior lucratividade", explica Amorim.

R$ 3,6 bilhões é o faturamento anual da rede varejista

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